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6 atitudes de Meghan Markle que provam o quanto ela irá impactar o mundo

Antes mesmo de se tornar duquesa, a esposa de Harry já se dedicava a promover mudanças sociais. Seu primeiro ato de sucesso foi na infância

Por Isabella D'Ercole Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 jun 2018, 13h43

A atriz americana Meghan Markle se casou com o príncipe Harry cercada de obrigações com a monarquia. Tudo indica, porém, que ela não vai deixar calar a feminista que construiu desde a infância. Há pelo menos seis atitudes em sua biografia sinalizando como poderá impactar o mundo.

Confira quais são elas:

1. Ela sabe da importância da representatividade

(Reprodução/Getty Images)

Filha de pai branco e mãe negra, Meghan não tinha referências para se espelhar enquanto crescia. De bonecas Barbie a heroínas do cinema e da TV, nenhuma se parecia com ela. Seu maior exemplo é a mãe, Doria Ragland, assistente social, professora de ioga que trabalha em uma casa para idosos.

Foi ela quem inspirou Meghan a fazer trabalho voluntário, interesse que se tornou afinidade com o príncipe Harry. “Cresci vendo; então me pergunto como é possível não fazer”, escreveu ela em seu site de lifestyle, The Tig, hoje desativado.

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2. Defende mais mulheres na política para acabar com a pobreza no mundo

(Trabalhos voluntários/Divulgação)

Aos 13 anos, juntou-se a um grupo que servia comida para moradores de rua, em Los Angeles, e passou a se dedicar ao trabalho voluntário. Com medo dos arredores, recebeu sua maior lição de um mentor. “Ele me disse que era importante colocar as necessidades dos outros na frente dos nossos medos”, contou em um discurso.

Adulta, começou a defender a equidade de gênero em governos. Foi nomeada, inclusive, advogada para participação política e liderança na ONU Mulheres. No cargo, visitou Ruanda, um dos países com maior número de mulheres no Parlamento, que tem na pobreza um dos maiores desafios a enfrentar.

3. Acredita no feminismo como ferramenta de mudança social

(Reprodução/Reprodução)

Quando criança, Meghan tinha pendurado no quarto um pôster de “Rosie the Riveter”, a emblemática personagem feminista da Segunda Guerra que mostra os braços fortes e fala: “Nós podemos”. Aos 11 anos, quando assistiu a um comercial de detergente anunciando que “Mulheres por toda a América estavam lutando contra vasilhas e panelas engorduradas”, sentiu-se mal. Por que a louça suja cabia a elas? “Não é para as crianças crescerem achando que as tarefas do lar só cabem à mãe”, teria dito ao pai, Thomas Markle.

Incentivada por ele, escreveu cartas para Hillary Clinton, então primeira-dama americana, uma jornalista, uma renomada advogada de direitos femininos e para a marca. Recebeu respostas de incentivo e, em um mês, o sujeito do slogan foi trocado para pessoas. “Falo para as jovens: ‘Não acreditem que vocês são pequenas’,” disse em um discurso na ONU em 2015.

4. Luta pela educação de meninas

(Visão Mundial Canadá/Divulgação)

Formada em artes dramáticas e relações internacionais pela Universidade de Northwestern, em Chicago, Meghan afirma que a educação tem poder transformador. Entretanto, ao se juntar à organização Visão Mundial, descobriu que em alguns países um dos empecilhos à educação formal das meninas é a falta de produtos de higiene e de banheiros nas escolas, o que as impede de frequentar as aulas durante a menstruação. “Em um ano, isso dá a elas 145 dias de desvantagem em relação aos meninos. A maioria acaba desistindo dos estudos”, escreveu ela em uma coluna para a revista Time.

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Em janeiro de 2017, visitou a Índia para acompanhar projetos de empoderamento das jovens e de conscientização das comunidades em que elas vivem. Viu também ações para que o governo entenda a importância de mudanças (inclusive legislativas), que promovam a independência e a liderança feminina.

5. Combate o racismo

(Jack Taylor / Freelancer/Getty Images)

No colégio, Meghan precisou preencher uma ficha e identificar-se como branca ou negra. Não conseguiu. A professora dizia que sua aparência era branca, mas ela tinha em casa a mãe negra e sabia que isso fazia diferença. Na infância, viu pessoas chamarem sua mãe de babá.

Ainda pequena, em uma viagem de carro, o avô avisou-a de que precisariam entrar por outra porta do restaurante porque eram negros. E mais recentemente, ouviu uma mulher no trânsito gritar um xingamento racista para Doria. Por anos, Meghan teve dificuldade de defender quem ela acreditava ser de verdade.

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E não conseguia papéis porque os estúdios não sabiam em que categoria enquadrá-la. “São provas de que há muito racismo velado nos Estados Unidos. Essa questão me faz entender que já percorremos um bom caminho, mas há muito mais pela frente”, escreveu ela em um artigo para a revista Elle, em 2015.

6. Escolhe o caminho da sustentabilidade

(WPA Pool / Pool/Getty Images)

No início deste ano, a imprensa internacional ficou impressionada com o figurino usado pela futura duquesa em um compromisso oficial com o príncipe Harry. O look composto de calça jeans, blusa de lã, botas e sobretudo era lindo. Mais do que isso, ecologicamente correto.

Meghan escolhe somente marcas que desenvolvem produtos com o mínimo de dano à natureza. A calça, por exemplo, tem garantia por toda a vida, podendo ser recuperada pela fábrica quando necessário. O objetivo é gerar menos resíduos e estimular o consumo consciente.

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Até o vestido frente-única, usado na festa de seu casamento, seguia esse padrão. Ele foi criado pela estilista vegana e eco-friendly Stella McCartney sob um rol de cuidados para assegurar a produção sustentável.

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