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José de Abreu: “Por que não podemos conviver pacificamente neste país?”

O ator falou, durante participação no programa “Domingão do Faustão”, sobre o episódio em que cuspiu em um casal em um restaurante japonês em São Paulo

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 28 out 2016, 01h03 - Publicado em 25 abr 2016, 10h25

José de Abreu participou, neste domingo (25), do programa do Faustão e virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.

O ator, que foi convidado para participar do quadro “Arquivo Confidencial”, aproveitou a oportunidade para falar sobre política e intolerância. Os temas vieram à tona porque na noite de sexta-feira (22), José se envolveu numa discussão com um casal enquanto jantava em um restaurante japonês em São Paulo. Ele afirma ter sido insultado por cidadãos com posição política contrária à dele.

Segundo Abreu, a briga começou quando um homem o reconheceu e disse: “Vota no PT e vem comer no japonês!”. Logo após, uma mulher começou xingar sua esposa o acusou de se aproveitar da Lei Rouanet. Irritado, o ator disparou cuspes em direção ao casal. “Foi reação de um ser humano normal. A minha primeira reação de partir para a briga consegui conter. A segunda, não”, afirmou. “Ela chamou minha mulher de vagabunda. Queria ter cuspido nela, mas não tinha cuspe e não posso me arrepender de uma atitude que foi impensada. A única coisa que me veio à cabeça é porque não podemos conviver pacificamente neste país”, afirmou.

Zé de Abreu defendeu a presidente Dilma, fez críticas ao presidente da Câmara Eduardo Cunha, à composição do Congresso e outros temas. “O Cunha é ladrão, gente… O Cunha não pode tirar a Dilma!”, afirmou.

Ao mesmo tempo em que muitos internautas criticavam o discurso, outros elogiavam a atitude do ator.