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Flávia Alessandra vive o furacão Alzira

A estrela abre o jogo sobre sua polêmica e incendiária personagem em Duas Caras

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 14h04 - Publicado em 22 out 2008, 21h00

A atriz vive uma mulher misteriosa que 
trabalha em casa de massagem
Foto: Cida Souza

A personagem de Flávia Alessandra em Duas Caras, promete aguçar a imaginação dos homens. E Flávia já mostrou a que veio nesta semana. Alzira é uma mulher deslumbrante, casada, que finge trabalhar como enfermeira, mas, na verdade, dá expediente numa casa de massagem e se prostitui. “Ela não tem nada de sensual, é sexualidade pura. De repente está dançando na uisqueria e depois… créu!”, explica a atriz, com muito bom humor. Aos 33 anos e dona de medidas perfeitas – são 51 quilos, muitíssimo bem distribuídos em 1,68 metro de altura -, Flávia arrasa na novela usando roupas apertadas com decotes profundos. Ela tem visto filmes como Striptease e vídeos de shows de Madonna para se inspirar na composição da sua morena veneno. Além disso, a estrela tem feito aulas de dança específica para strippers (moças que dançam e tiram a roupa em boates do gênero). Longe da TV, Flávia não abre mão da simplicidade. Quando não está gravando, curte muito a companhia do marido, o apresentador Otaviano Costa, que estreará como ator na próxima novela da Record, Amor e Intrigas. Os dois estão casados há um ano. A musa também cumpre com prazer seu papel de mãe da gatinha Giulia, de 7 anos, de sua união com o ator e diretor Marcos Paulo. Nesta entrevista exclusiva à tititi, Flávia fala de amor, sensualidade e do grande desafio que Alzira lhe traz em sua 13ª novela.

tititi – Tá todo mundo arriscando que a Alzira vai desbancar a Bebel, tamanho fogo e ousadia que tem… É isso, mesmo?
Flávia Alessandra – Bebel foi maravilhosa, mas não cabe comparação. Na verdade, ainda não sei direito como será a Alzira porque Aguinaldo Silva (autor de Duas Caras) vai desvendando a personagem aos poucos.

Quais são as características mais marcantes dela, além de ser sensual e de se prostituir para sustentar a família?
Ela é uma mulher misteriosa, tem dupla per- sonalidade, duas caras. De dia, perto dos parentes e vizinhos é discreta, reservada, e à noite deixa aflorar sua sexualidade. Tento entender por que ela aceita sustentar a casa e os dois filhos sozinha, já que o marido não trabalha há 15 anos. Acredito que ainda o ama e espera que ele volte a ser o homem por quem se apaixonou. Mas, por um motivo ou outro, muitas mulheres aceitam esta situação na vida real… Conversei sobre isso com o Ângelo Antônio (que interpreta Dorgival, o marido da Alzira) e penso que o personagem, na verdade, não quer trabalhar. Há muitos homens assim. E a mulher, por ser insegura e ter medo de ficar sozinha, atura.

Você aceitaria sustentar um homem?
O feminismo nos mostrou que somos fortes e podemos garantir nosso sustento. Por um lado isso é bom para as mulheres, mas, por outro, nos deixa muito sobrecarregadas. Eu não aceitaria uma situação como a de Alzira.

O que está sendo mais difícil na composição deste polêmico papel?
O esforço físico para aprender a dançar no tubo, de forma convincente, é uma loucura. Faço quatro horas de aulas diariamente porque preciso aprender as acrobacias, virar de cabeça pra baixo. Estou toda roxa, fiz raio X várias vezes e tive até fissura numa costela. Topei este desafio pelo inusitado, a ousadia e também toda a beleza do papel.

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Mas você já sabia dançar, certo?
Sim, há dez anos fazia dança clássica, jazz e sapateado. No início entrei em pânico, me desesperei, porém depois me tranqüilizei porque estou tendo tempo para incorporar a personagem com calma.

Qual é sua visão da novela?
Não há dúvida, a trama vem para criar polêmica pois discute as duas caras que temos.

A sensualidade da Alzira se refletiu no comportamento da Flávia?
Nunca levei nada das minhas personagens para casa. A Cristina de Alma Gêmea (2005) abusava do vermelho, e a Vanessa de Pé na Jaca (2006) do dourado. Na época das novelas eu nem usava estas cores. Quanto à sensualidade, está na atitude, eu mesma sou sutil, prefiro me insinuar e isso basta.

Conta pra gente como foi um momento especial de sensualidade com o Otaviano. 
Por um período nossa casa estava em obras e acordávamos sempre com aquela barulheira. Aí, no dia dos namorados, ele me levou para um motel. Claro, a comemoração foi maravilhosa! E, de quebra, ainda acordamos em paz, sem nenhum barulho no dia seguinte. Uma delícia! Perceber que um pequeno gesto pode agradar tanto é uma maneira de manter a sensualidade.

Você está mais bonita que nunca. A que atribui esta mudança?
É fruto do amadurecimento, da auto-estima, de me sentir mais segura. Sou a mesma do passado, tenho as medidas de antes do nascimento da Jujuba.

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Mas sua separação do diretor Marcos Paulo, em 2002, depois de dez anos de casamento foi um divisor de águas, não?
Após a separação, fiz um balanço geral e resgatei a Flávia que estava perdida. Eu me reencontrei, conheci o Otaviano… Foi uma soma de tudo isso que deu vida a esta nova mulher. Eu me encantei com a vida e fiquei mais encantadora também, claro!

Você e Otaviano se casaram há um ano, mas ainda não tiveram lua-de-mel. Vai rolar?
Vai sim (risos), mas só no ano que vem. Será uma surpresa para mim. Otaviano já comprou as passagens para um lugar que nós dois ainda não conhecemos. Mas só vou saber para onde viajaremos na hora de embarcar.

Que excitante! E ele, já está com ciúme do desejo que a Alzira vai despertar? 
Bom, Otaviano tem ciúme e, ao mesmo tempo, gosta de me mostrar. Ele diz que, se eu tenho o colo bonito, é para ser visto. Mas, lógico, nenhuma exposição deve ser gratuita! Quanto a Alzira, ele já está preparado.

Agora chegou a hora de você nos revelar seus segredinhos de beleza. Vamos começar pela alimentação?
Na minha casa todos os farináceos são integrais e o leite é de soja porque tem vitamina E. No almoço começo com a salada. O arroz é integral. Para acompanhar: carne grelhada. À noite gosto de uma sopinha, mas nem sempre só ela satisfaz, então como um peixe.

E na malhação, que cuidados toma?
Malho muito, especialmente agora que estou aprendendo a dançar agarrada ao tubo. Cuido para não ficar com músculos. Digo para meu personal, o Xande, que quando estou ficando tchutchuca, é hora de fazer exercícios aeróbicos. Mulher, sempre!

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