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Esta teoria sobre “Stranger Things” parece coisa do mundo invertido

Criada por um brasileiro, ela faz TOTAL sentido.

Por Lucas Castilho
Atualizado em 21 jan 2020, 07h01 - Publicado em 1 ago 2016, 12h37
Thinkstock e Divulgação (/)
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“Stranger Things” já pode ser considerada um fênomeno cultural. Sucesso de público (sério, dá uma olhadinha na timeline do seu Facebook!), conquistou a proeza de desbancar o hit “Game of Thrones” do posto de série mais popular da atualidade. Além disso, ganhou o coração gelado dos críticos, segundo o Rotten Tomatos, a produção da Netflix conquistou a rara marca de 95% de aprovação.

Leia Mais: 10 ótimos motivos para assistir a ‘Stranger Things’

Toda essa badalação tem uma explicação muito simples: o seriado dos irmãos Duffer é bom para caramba. A mistura de nostalgia, referências fantásticas dos anos 1980, crianças carismáticas, história envolvente e, claro, Winona Ryder não tinha como dar errado. E, ainda bem, não deu.

Óbvio que, em pouco tempo, iriam surgir teorias ~loucas~ que justificassem alguns dos acontecimentos do show. Uma das mais interessantes, criada pelo brasileiro Lauro Kociuba, pode até parecer ser coisa do mundo invertido, mas, nossa, faz total sentido.

Ei, não deixem a porta da curiosidade fechada e se deliciem com essa loucurinha.

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*** SPOILERS ***

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“Stranger Things” seria uma alegoria para… uma luta contra o câncer

Sim, pode mesmo parecer um pouco louco, mas é assustador como isso pode ser verdade. Segundo Lauro, Demogorgon seria um câncer e ele, implacável, pegou o Will. O estado é crítico e está avançado, mas a mãe do garoto, Joyce, não desiste: ela tem esperanças de que o filho vai sobreviver e, para isso acontecer, vai fazer de tudo, inclusive, buscar tratamentos alternativos…

A explicação para as luzes

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Em “Stranger Things” a única forma de contato possível com o mundo real é por meio de luzes. É através delas que Will avisa para Joyce fugir e e é por elas que sabemos quando Demogorgon está perto. Em um paralelo com a realidade, as luzinhas seriam os monitores de uma UTI, os equipamentos hospitalares para a medição dos sinais vitais do garoto.

Onze seria um tratamento alternativo

Onze é, sem dúvida, um dos grandes destaques da série. Fodona, a garota é responsável pelos melhores momentos do show, além de ser a ligação de tudo. De acordo com a teoria, na verdade, ela seria uma alegoria para um tratamento alternativo contra o câncer, uma última esperança.

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O que deixam as coisas mais claras e interessantes é a existência de uma droga chamada “Curtirsen”. Experimental, ela reduz o crescimento dos tumores e a resistência deles a tratamentos como a quimioterapia. Ajuda, também, a prolongar a vida de pacientes em estágios mais avançados. Ah, sabe como é o outro nome dela? OGX-011. Sim, isso mesmo: ONZE.

Jonathan e Nancy

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A construção dos personagens Jonathan e Nancy foi bem lenta, gradual e, quando percebemos, BUM, estávamos apaixonados pelos dois. Seja pelo jeito calado do rapaz, mas que escondia uma determinação fora do comum, seja pela notável trajetória de transformação da típica garota suburbana norte-americana.

A cereja do bolo, lógico, foram as cenas finais do ~casal~ na luta contra o monstro. Lembram do “sacrifício de sangue” feito por eles para atrair o Demogorgon? Bem, isso pode muito bem ser entendido como uma transfusão realizada para salvar a vida de Will.

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O passado do xerife

Os flashbacks do policial Jim Hopper, mostrando a luta da filha dele contra, hum, o câncer, podiam muito bem só estarem lá para adicionar um pouco mais de emoção para o episódio final. Mas, não, eles não foram à toa. Não podem ter sido.

Por já ter vivido aquilo, a tristeza de perder um filho para a doença, ele conhece bem a dor e deseja não ver ninguém ter o mesmo destino. Por isso, é ele quem fica o tempo todo com Joyce, quem a consola e luta lado a lado. Como Lauro pontuou, ele não quer destruir Demogorgon – como os outros personagens -, nem brigar com o laboratório (seria o laboratório um hospital?), ele apenas quer salvar Will.

O ataque ao monstro

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Demogorgon é atacado por Onze em um momento vulnerável: após ter sido enfraquecido pelas investidas de Jonathan, Nancy e, sim, Steve. Além disso, ela está mais forte do que nunca. A explicação da teoria é a de que as crianças seriam tratamentos tradicionais que só funcionariam plenamente quando trabalhassem em conjunto com a droga experimental, o que faz total sentido quando lembramos quando Lucas tentou usar um estilingue contra a criatura.

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O resgate de Will

Will, preso pelos tentáculos do Demogorgon (seria um tubo de traqueostomia?), só é salvo – reanimado pelo xerife – quando o monstro-câncer está isolado/ controlado. A teoria é ainda reforçada pela cena final: quando o garoto cospe resquícios da criatura. Seria o tumor voltando?

E aí, faz sentido ou não essa teoria? A gente acha que, sim! 😉

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