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Edson Celulari: “Não vivo de nostalgia, ela não alimenta ninguém”

Há três décadas na TV, o ator confessa que está feliz na pele do atrapalhado Felipe, de Guerra dos Sexos

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 08h13 - Publicado em 29 out 2012, 21h00
Reportagem: Bruno Dias Barbosa - Edição: MdeMulher (/)
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Após quatro anos afastado da TV, Edson Celulari volta às novelas com Felipe, de “Guerra dos Sexos”
Foto: AgNews

Quando “Guerra dos Sexos” estreou, em 1983, Edson Celulari tinha 25 anos e estava se firmando na TV. A trama de Silvio de Abreu era sua sexta novela na Rede Globo. De lá para cá, o ator tornou-se um dos maiores galãs da emissora e acumulou sucessos em mais de três décadas de carreira. Hoje, aos 54 anos, Edson retorna à TV na nova versão do folhetim e quebra um jejum de quatro anos sem fazer novelas.

Feliz com o novo trabalho, o ator também não tem do que reclamar da vida afetiva. Em janeiro deste ano, ele assumiu o namoro com a atriz Karin Roepke. Esta é a primeira relação de Edson desde que ele se separou da atriz Claudia Raia, em julho de 2010, depois de 17 anos de casamento.

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Sobre a ex-mulher, o ator fala com carinho e afirma: “Meus filhos têm uma excelente mãe”. E para por aí. Reservado, Edson evita expor sua vida pessoal e muda de assunto quando o tema é esse.

Você interpretou o Zenon na trama original de “Guerra dos Sexos”, em 1983. Como é participar também desta nova versão?
Quando o Jorginho (Jorge Fernando, diretor-geral) e o Silvio (de Abreu, autor) me chamaram, disseram que queriam zerar tudo. Eles desejavam iniciar a novela sem criar expectativas. E, para mim, Guerra dos Sexos é uma trama muito presente na minha história. Foi o meu primeiro grande trabalho com o Silvio de Abreu.

Tarcísio Meira viveu o Felipe em 1983. Você lembra a atuação dele? Existe uma preocupação de fazer igual?
Eu tenho uma memória muito feliz do trabalho do Tarcísio como o Felipe. Também lembro de outros atores da novela, como o Paulo (Autran) e a dona Fernanda (Montenegro). Mas eu tenho uma capacidade de zerar a memória. O trabalho anterior foi maravilhoso e reverenciamos tudo o que foi feito, mas é impossível ficar preocupado em fazer algo parecido. É claro que não vamos conseguir isso. A gente vai ler e intuir sobre esse novo trabalho.

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Consegue identificar características suas no Felipe?
Eu vejo o Felipe muito distante de mim. É um personagem que está composto com uma personalidade própria, com movimentos bem particulares.

É um personagem diferente do que você já fez na TV…
A figura dele é algo que eu nunca apresentei em outro trabalho. Isso é muito bacana para o ator. É o que nos dá prazer para vir ao estúdio durante quase um ano para contar essa história. E vale muito a pena!

Você está gostando de fazer uma comédia na telinha?
Acho tão difícil fazer comédia. Eu adoro! É um exercício que eu fiz poucas vezes, mas que gosto muito. O ator tem que se permitir fazer musical, comédia, drama… Ele tem que divertir. É isso o que eu faço!

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Você já interpretou inúmeros papéis na televisão. Não sente saudade de nenhum deles?
Eu não tenho nostalgia nenhuma. Eu não vivo de nostalgia, ela não alimenta ninguém . Vou explicar como lido… Por exemplo: “Que Rei Sou Eu?” está sendo reprisada (no Canal Viva) e, de vez em quando, eu assisto. Eu olho e penso: “Caramba! Que trabalho legal”. Mas acho que isso acontece com todos nós. Tenho uma boa relação com o passado. Eu não me apego a nenhum personagem ou trabalho que fiz. Acho legal ter esse distanciamento.

Seus filhos assistem à novela?
Acredito que sim. O telespectador dessa faixa das 19h rejuvenesceu. O Enzo tem 15 anos e a Sophia está com 9. Acho que a novela é do gosto deles.

E você já tem algum projeto profissional em vista para assim que terminar de gravar a novela?
Vou participar de um novo musical. É um projeto do Miguel Falabella. Ele está adaptando “Memórias de um Gigolô” (romance de Marcos Rey, que virou minissérie na Globo em 1986, com Ney Latorraca). A história se passa em São Paulo, nos anos 1920, nos bordéis, ao som de tango. Vou tentar cantar, dançar… Já disse ao Miguel: “Posso tentar cantar, posso tentar dançar, mas não os dois ao mesmo tempo.” Ele morre de rir!

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