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Deborah Secco agradece aos anos de terapia que a transformaram numa mulher mais feliz

Deborah Secco revela que sofria por não saber dizer não para as pessoas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 17 jan 2020, 15h26 - Publicado em 21 jun 2011, 21h00
Tatiana Ferreira e Leopoldo Rosalino (/)
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A intérprete de Natalie fez longos anos de terapia para conseguir enfrentar sua insegurança
Foto: Divulgação – Rede Globo

É errando que se aprende. O conhecido ditado popular tem servido como mantra para Deborah Secco que hoje, no auge dos seus 31 anos de vida e 23 de profissão, aprendeu a duras penas a lidar com os altos e baixos da vida.

Veja algumas atitudes que ajudaram a transformar a atriz numa nova mulher, em paz consigo mesma:

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Conselhos de um guru

Ela sentiu o gostinho do sucesso aos 11 anos, ao estrear na novela Mico Preto (Globo, 1990). Quatro anos depois, explodiu na adaptação para a TV da peça Confissões de Adolescente (Cultura). De mãos dadas com a fama, veio a dificuldade em lidar com o real e o imaginário no mundo das celebridades.

Foi neste momento que, como uma espécie de guru, Daniel Filho, na época diretor da série, a aconselhou a procurar um terapeuta que pudesse ajudá-la a superar os conflitos de iniciante.

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No divã

Deborah seguiu o conselho e continua adepta da terapia até hoje. Em tempos puxados  e trabalho – passa até 14 horas gravando Insensato Coração – recorre ao telefone ou ao Skype (ligação telefônica de computador para computador) para as sessões com o analista.

Principais aprendizados

· Saber dizer não: “Em todas as minhas relações – com namorados, família, amizades – sempre renunciei aos meus desejos. Colocava a vontade do outro em primeiro lugar. Agora já sei pôr um limite, sobretudo com a imprensa. Aprendi que repórter não é terapeuta nem amigo, mas, sim, alguém treinado para arrancar aquilo que você não quer dizer…”

· Não levar desaforo para casa: ela continua tendo horror a confrontos diretos, mas o simples fato de dizer “não” já a livra de uma série de abusos por parte de terceiros.

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· Ser menos impulsiva: “Antigamente, se ia comprar uma casa, não podia esperar. Se curtia algo, queria 30 daquilo. Vivia como se o mundo fosse acabar amanhã! Agora, penso três vezes antes de comprar.”

· Não querer provar nada para ninguém: “Cada um me vê de um jeito e não tenho como agradar a todos!”

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