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Débora Bloch: “Não troco os meus 46 por nada!”

De bem com a idade, a atriz comemora o bom momento: tapete vermelho em Cannes, sucesso na novela e ótima forma

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 00h51 - Publicado em 6 ago 2009, 22h00
Débora Bloch: "Não troco os meus 46 por nada!"

No filme “À Deriva”, Débora contracena 
com o ator francês Vincent Cassel
Foto: Getty Images

Aos 46 anos, 29 de carreira, Débora Bloch acaba de realizar um sonho: “Nunca achei que fosse pisar no tapete vermelho de Cannes!” No final de maio, a atriz desembarcou na cidade que sedia o mais famoso festival de cinema do mundo para assistir à exibição de “À Deriva”, longa do diretor Heitor Dhalia. O enredo foca a desintegração do casamento da professora Clarice, personagem de Débora, com o escritor Mathias, vivido pelo ator francês Vincent Cassel. A história é narrada pelo olhar da filha adolescente, Felipa (Laura Neiva).

O filme vai direto ao coração das mulheres. “Estou falando de um assunto que conheço”, afirma a atriz, que há dois anos e meio separou-se do padeiro e apresentador francês Olivier Anquier, pai de seus filhos, Júlia, 15 anos, e Hugo, 11. Os dois ficaram casados 15 anos. Na TV, Débora experimenta a popularidade que o público destina às heroínas com a sofrida Sílvia, de “Caminho das Índias”. Mineira de Belo Horizonte, radicada no Rio desde os 6 anos, Débora conversou com a revista CLAUDIA em São Paulo.

Em “À Deriva”, você interpreta uma mulher que vê seu casamento se desintegrar, sendo que o marido é um ator francês… Por ter semelhanças com a sua vida, esse papel exigiu muito de você?
Quando houve o convite, eu ainda não sabia quem seria meu marido no filme. Li o roteiro e adorei. É um papel muito bom, tenho a maturidade que a personagem exige. O Vincent é ótimo ator. Eu já conhecia o trabalho dele e achei o máximo atuarmos juntos. De cara nos entendemos muito bem: é fácil trabalhar com ele, é o tipo de ator que gosta de improvisar e traz ideias. Logo conseguimos em cena a intimidade de que precisávamos para o casal de “À Deriva”. Quanto a ser um francês… foi coincidência. Mas que bom que eu não soube antes (risos)!

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Sua experiência pessoal entrou na composição da personagem?
O material de trabalho do ator é a sua experiência, por isso os atores ficam melhores com o tempo. Já vivi muitas histórias. Acho que estou representando as mulheres da minha geração. Aos 40 anos, muitas já tiveram um casamento, filhos, crises… Estou falando de um assunto que conheço, embora não exatamente da mesma forma. A Fernanda Montenegro diz que você só está pronto para fazer um personagem quando consegue contar a história em primeira pessoa. Eu estava pronta para contar essa história, de uma mulher que vai atrás da felicidade.

No filme, o Mathias tem características bem machistas. Como mãe de um garoto, você se preocupa em criar um filho que rompa esse padrão?
Quero que meu filho e minha filha virem pessoas legais, mas a gente não tem todo esse controle. O exemplo é o que mais influencia na educação dos filhos – como você se comporta com os outros e diante da vida. Quero crer que tenho sido um bom exemplo para eles, embora não seja perfeita. Até aqui está dando certo. Além disso, o pai deles vem de outra cultura, cozinha, tem um parâmetro diferente. Enfim, criar filhos é ensinar a viver sem você, a ser independente. Se uma hora os meus precisarem fazer a própria comida, vão dar conta.

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