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“Como alguém vai falar ‘não’ para uma criança que quer cozinhar?”, diz Paola Carosella

A top chef e jurada do MasterChef comenta como a culinária pode ser interessante para a educação das crianças

Por Isabella Marinelli
Atualizado em 28 out 2016, 08h05 - Publicado em 20 out 2015, 13h45
Divulgação/Band
Divulgação/Band (/)
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“Eu comecei a cozinhar muito pequena ao lado das minhas avós. Nunca busquei ser chefe de cozinha, não existia e não era glamuroso. Eu queria ser cozinheira e foi esse o caminho que trilhei”. É assim que a Paola Carosella começa a contar sua história.

Chef do restaurante Arturito em São Paulo e depois de duas temporadas como jurada no MasterChef Brasil, a argentina continua integrando parte do time que agora estará a frente do MasterChef Júnior – que estreia hoje, 20 de outubro.

Chef e mãe

Paola concorda que as crianças podem se comportar muito bem entre panelas. Ela conta que sua filha Francesca, de quatro anos, sempre mexeu com facas e nunca se cortou, por exemplo – mas, como enfatizou, sempre usou diferentes tipos para cada idade e esteve sob orientação.

O que dizer a uma criança que quer se aventurar no preparo de alimentos? “Que cozinhe! Como alguém vai falar não para uma criança que quer cozinhar?” Segundo a chef, a culinária tem muito a ensinar aos filhos. “Cada pai cria seu filho como acha melhor, mas acredito que criar um filho na cozinha é uma forma de dar a ele ferramentas que vão além de saber cozinhar. É saber esperar, saber que para que alguma coisa aconteça alguém tem que fazê-la, é saber que é necessário ter cuidado e respeito”, disse. “É melhor ensinar respeito pelo fogo do que medo pelo fogo. É melhor ensinar responsabilidade do que terror”, completou.

Permitir que os pequenos tenham acesso ao preparo dos alimentos, também seria um bom jeito de introduzir uma alimentação saudável na rotina das crianças. Paola comenta as frequentes cenas, principalmente em restaurantes, em que as crianças estão entretidas por smartphones e tablets, sem desenvolver nenhum laço com o prato. “Os próprios pais criam uma desconexão entre a criança e a comida”, afirma. “Se uma criança brinca com cenoura e quiabo enquanto cozinha, essa criança vai comer cenoura e quiabo. O melhor jeito de uma criança receber o alimento é quando isso não é desconhecido para ela”.

Reprodução/Band
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