Ana Maria Braga festeja nova fase
Apresentadora conta como está sendo a adaptação ao Rio de Janeiro
“O Rio de Janeiro ainda é um desafio,
já que meus filhos, minha casa,
ainda estão em São Paulo”, diz Ana
Maria Braga
Foto: Reginaldo Teixeira
Prestes a completar 60 anos (ela faz aniversário dia 10 de abril), Ana Maria Braga nunca viveu uma fase mais plena. O casamento com Marcelo Frisoni vai muito bem, obrigado, e seu programa global, Mais Você, finalmente reconquistou a paz com a audiência (tem conseguido média de 7 pontos). E muito desse sucesso resulta da transferência da produção para o Rio de Janeiro. “Dentro do Projac, tenho mais espaço, mais gente, mais tecnologia… Estamos com um produto renovado”, explica Ana Maria, que só lamenta ter deixado a família e os amigos em São Paulo. “Sinto falta da minha casa, dos meus filhos, do meu marido. Pessoalmente, está sendo muito mais difícil.” Confira o bate-papo com a loira!
Como você está avaliando essa nova fase do Mais Você?
O ano de 2008 foi um período de muito trabalho e de muita expectativa… A gente vive se renovando. Todos os dias, entramos no ar de manhã esperando um novo produto porque, como ele é ao vivo, diário e de entretenimento, você acaba fazendo um programa diferente por dia.
Pessoalmente sua vida ficou um pouco mais complicada com a transferência para o Rio de Janeiro…
Ah, com certeza. O Rio de Janeiro ainda é um desafio, já que meus filhos, minha casa, ainda estão em São Paulo. A adaptação não foi difícil porque o carioca é muito simpático, tenho mais liberdade para andar na praia, as pessoas são menos carentes de artistas aqui do que em São Paulo e em outras capitais porque há muito artista por metro quadrado (risos). O lugar é lindo, o povo é maravilhoso, mas sinto falta da minha casa, dos meus filhos e do meu marido, que moram lá.
E como é a rotina na sua nova casa?
Acordo às 5h15 da manhã e vou dormir, no máximo, 10 da noite. Grande parte desse tempo eu passo no Projac, que virou minha casa. Eu saio de lá, às vezes, 7 da noite, seja porque não consigo fechar, porque cai uma matéria ou vou checar a sonorização, por exemplo. Gosto de estar com a mão na massa, não consigo ler ficha, praticamente, não uso texto. Sei o que vai acontecer no programa porque eu faço junto.
Como é sua relação com os cariocas?
Eles encontram comigo na rua e falam como se tivessem continuando um assunto que a gente parou de manhã… é uma situação de continuidade de papo (risos). O carioca é muito carinhoso, sempre tem um sorriso lindo, são muito bem-humorados. Acho que é próprio do clima, que ajuda.
Sente pressão com relação ao ibope?
Não, nunca fui cobrada por audiência nem na Record e nem na Rede Globo. Acho que audiência é consequência de um trabalho. Nunca houve um momento crítico em relação ao ibope na minha carreira, até porque jamais existiu cobrança. Na verdade, eu me cobro muito mais do que qualquer outra pessoa. Nós estamos muito bem.