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“A Bela e a Fera” entrega encantamento e saudosismo esperados

Assistimos o longa na semana passada e aqui contamos um pouco o que achamos.

Por Ana Flavia Monteiro
Atualizado em 20 jan 2020, 18h19 - Publicado em 15 mar 2017, 15h27
 (Reprodução/IMDb/Reprodução)
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Tradicional conto de fadas francês, A Bela e a Fera ou A Bela e o Monstro foi escrito em 1740 por Gabrielle-Suzanne Barbot e adaptado em livros e filmes inúmeras vezes. O mais recente é live-action da Disney que tem estreia prevista para o dia  16 de março nos cinemas brasileiros.

O frenesi em torno desse remake tem muitos motivos, além da história em si. Junte um desenho amado da infância de várias pessoas com uma das protagonistas de uma das sagas mais consagradas da história e é impossível o longa não causar uma comoção e mobilização imensa. Emma Watson é a Bela perfeita e é um alívio poder voltar a ver Hermione na tela dos cinemas (mesmo que a personagem não tenha nada a ver com ela. Fã é fã…).

Não existem spoilers em torno dessa história, porque ela é um retrato fiel ao filme da Disney de 1991 – que não é 100% igual ao conto original –, mas a sensação é como se aquela fosse inédita. O encantamento e a emoção não são diminuídos.

Luke Evans e Josh Gad, que interpretam Gaston e LeFou, respectivamente, também se encaixam perfeitamente em seus papeis. Evans consegue captar os exageros e as tolices de “machão” que seu personagem pede e Gad apenas escancara, em momentos cômicos, o que era enrustido em seu personagem no conto de 91.

Para quem tentou manter o mistério ao redor do filme e não assistiu nem os trailers, uma boa surpresa chega ao final, quando os personagens animados se transformam de volta em pessoas.

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Dan Stevens também entrega um bom desempenho como a Fera e faz um par perfeito com Emma Watson, que “atualiza” a Bela e a mostra mais libertária e independente, apesar de retratar uma personagem de 26 anos atrás. Os looks que usa são iguais os da animação e, a hora que ela aparece com o vestido amarelo, é impossível não sentir uma nostalgia gostosa.

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A única coisa que incomoda um pouco (mas nunca a ponto de estragar o filme) é o excesso de computação gráfica, que pode ser visto principalmente na Fera. Indo em sentido contrário do longa Mogli: O Menino Lobo (2016), que procurou deixar todos os seus personagens o mais reais possível.

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Com expectativas altas ou baixas, o longa entrega um sentimento de saudosismo e encantamento.

(Alerta de Spoiler)

Ewan McGregor se revela como Lumière e é a teatralidade em sua voz que dá um boost na apresentação de “Be Our Guest”, Ian McKellen é Horloge, Emma Thompson interpreta Madame Samovar e Stanley Tucci e Audra McDonald vivem o casal Cadenza e Madame Garderobe.

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