Perdi 30 kg sem deixar o chocolate de lado

Sempre tive pelo menos uma caixa de chocolate no armário da cozinha. Era o estoque mínimo. Me dava vontade de doce e lá ia eu, “pluft”, uma barra pra dentro. Isso nunca afetou meu corpo. Eu sabia que podia comer o quanto quisesse que não engordava de jeito nenhum. É claro que esse hábito virou um vício e, se eu não comesse chocolate por um dia que fosse, ficava irritada, rabugenta e chorona. Como meu marido trabalha comigo, toda tarde ele comprava um brigadeirão pra me alegrar.

Em 2003 veio a minha tão sonhada gravidez. A gente não poderia estar mais feliz. Pra comemorar, ganhei dois buquês de rosas de chocolate! Na Páscoa ganhei um ovo de 5 quilos, que foi estrategicamente guardado dentro do meu armário de roupas para facilitar os ataques noturnos.

Eu achava que eram gêmeos

Não sei por quê, nesse momento da minha vida meu metabolismo mudou. De repente, tudo o que eu comia ia direto pra minha barriga, coxa ou quadris. Como há muitos gêmeos na minha família, desconfiei até o último mês que minha enorme barriga carregava mais de um bebê. “É só um”, me confirmava o médico. Eu não acreditava. Achava que tinha um espertinho escondido lá dentro.

Meu peso começou a subir tanto que o médico chegou a pedir um exame de curva glicêmica para saber se eu estava com diabete gestacional. Não era. “Tudo bem”, eu pensava, “Depois que a Sabrina nascer, tudo vai voltar ao normal”. Doce ilusão.

Não perdi nem 1 grama com o nascimento da Sabrina

Minha princesa nasceu e a barriga continuou do mesmo tamanho. Não perdi nem o peso da placenta! Como sempre comi efui magra, achei que poderia continuar comendo meus chocolates. Afinal, aquela gordura era culpa da gravidez. Imaginava emagrecer naturalmente.