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Gengibre na água ajudou a acelerar o metabolismo e perder 38 kg

O hábito de colocar pedacinhos de gengibre na água ajudou a empresária Ana Paula Gonçalves a acelerar a queima de gordura e a fez passar do manequim 54 para o 40

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 05h08 - Publicado em 8 Maio 2014, 21h00

A empresária Ana Paula Fadigas Gonçalves reduziu 14 números no manequim com ajuda do gengibre
Foto: Guto Seixas / Produção de moda, cabelo e maquiagem: Renatto Souzza

 

Eu queria muito ser mãe e percorri um árduo caminho para isso. Como tinha ovário micropolicístico, precisei fazer tratamento com hormônio por quatro meses. Engravidei, mas em dezembro de 2007 perdi o bebê na oitava semana de gestação. Só eu sei a tristeza que senti! Mas não desisti: logo tentei engravidar de novo e em março de 2008 já estava esperando a Marina.

O problema é que ganhei 14 kg por causa dos benditos hormônios que precisei para estimular a ovulação e para segurar a gravidez – lembro que num único mês de gestação engordei 6 kg! O resultado foi lindo pelo nascimento da minha princesa, mas, ao mesmo tempo, catastrófico: quando a Marina veio ao mundo, em dezembro de 2008, eu tinha saltado dos meus habituais 75 kg para 110 kg!

Como se não bastasse, passei pelo pesadelo de ter minha nenê trocada na maternidade! A sorte é que meu marido assistiu ao parto e memorizou que o cabelinho dela era bem ruivo. Aí, notou o erro quando tentaram nos entregar outra criança. Tudo se resolveu no mesmo dia, mas fiquei tão traumatizada que desenvolvi depressão pós-parto. Por causa disso, só consegui amamentar por uma semana, não saía de casa e só comia. Conclusão: não consegui me livrar dos quilos extras da gravidez.

 

Choque de realidade

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Vivi os primeiros anos da minha filha assim, depressiva e obesa. Até que um dia, quando ela tinha 3 anos, estávamos num daqueles brinquedões de shopping que têm tubos enormes para escorregar e cair na piscina de bolinhas. Todas as mães podiam entrar com as crianças. Quer dizer, todas menos eu. De tão imensa, eu não conseguia nem abaixar no chão para brincar com minha filha, que dirá entrar ali!

Sentei na borda da piscina, do lado de fora, e fiquei assistindo a todas as crianças se divertirem com suas mães magrinhas… E só minha pequena sozinha. Senti o olhar de reprovação das outras mulheres. Me comparei a elas e vi que estava péssima, com o cabelo feio, vestindo uma calça 54 e uma bata gigante. Afinal, eu pesava 107 kg. Comecei a chorar ali mesmo.

 

Decidi mudar

A vergonha era tão grande que se transformou em ódio. Senti raiva de mim mesma por estar naquela situação. Logo eu, que sempre quis uma filha, não podia sequer brincar com ela. Naquele novembro de 2012, eu decidi que as coisas mudariam: eu iria ser magra!

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Só que eu nunca havia sido magra. Aos 13 anos, pesei 83 kg e frequentei um grupo de emagrecimento. Perdi 13 kg e consegui me manter na casa dos 70 kg até 2007, quando comecei o tratamento para engravidar. No primeiro mês da segunda gestação eu já pesava 89 kg, mas ainda não era obesa para os meus 1,75 m de altura. Só que devorava tudo o que via sem culpa, “porque grávida pode”. Quanta bobagem!

Hoje vejo como a obesidade me impediu de curtir os primeiros anos da Mari! Além de não me movimentar, eu não era divertida, não sorria, não tinha vaidade. Não usava salto alto, muito menos maquiagem. A verdade é que eu não queria aparecer, se eu pudesse, escolheria ser invisível. A falta de autoestima faz isso!

 

Na internet, achei receitas sem carboidrato e descobri o gengibre

Logo depois do episódio do brinquedão, consultei um nutrólogo. Ele me pediu um monte de exames e descobriu que eu tinha hipotireoidismo, doença em que a tireoide produz menos hormônios do que devia e faz o metabolismo ficar lento. Lá fui eu novamente tratar com hormônios, mas, desta vez, eles iriam me ajudar até no emagrecimento, já que uma das consequências dessa doença é o ganho de peso.

Ele me sugeriu também uma dieta sem carboidratos (arroz, batata etc). Não chegou a passar cardápio, pois eu avisei que odiava seguir esse tipo de coisa, mas bateu na tecla para eu cortar esses alimentos e também o refrigerante e o açúcar. Comia somente os carboidratos “bons”, como beterraba, cenoura, batata-doce e frutas.

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Pesquisei na internet e comecei a fazer receitas deliciosas que não levavam carbo – como sou vegetariana desde os 13 anos, sempre fui criativa na cozinha! As proteínas eu supro até hoje com verduras e com suplementos específicos. Tomo, por exemplo, cápsulas de colágeno hidrolisado, que me ajuda a não ficar flácida. Consumo também whey protein, uma proteína derivada do soro do leite que ajuda a suprir carências de vitaminas.

Mas o que eu incluí na dieta e me ajudou pra valer foram os alimentos termogênicos: limão, gengibre e canela. Descobri, também na internet, que eles acelerariam de forma natural o meu metabolismo, que já era mais lento do que o normal por conta da doença, e isso auxiliaria na queima das gorduras. E não é que é funcionou? Virou hábito no meu dia a dia, fazer chá termogênico com erva-cidreira, limão e lascas de gengibre, colocar gengibre no suco detox (de abacaxi, maçã, hortelã e couve), polvilhar canela em pó nas frutas, tomar limão em jejum… Sempre que me sinto inchada, tenho vários truques.

Mas a maneira mais prática de emagrecer que descobri foi a água de gengibre! Coloco uns pedacinhos da raiz nas garrafas de água e deixo de um dia para o outro para pegar bem o gosto. Bebo 6 litros de água por dia – pelo menos 4 litros são água de gengibre. Ela é ótima, inclusive durante os exercícios físicos, porque potencializa a queima das calorias!

A academia eu comecei desde o primeiro dia de reeducação alimentar. Mesmo pesando mais de 100 kg, fazia esteira por uma hora, musculação – com pouco peso e muita repetição –, jump e dancei zumba. Todo mês perdia 4 kg. Como era bom ver resultado dia após dia! Já faz um ano e cinco meses que dei essa virada na minha vida. Hoje, peso 69 kg e estou definindo meu corpo!

 

 

Cardápio inserido
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O cardápio da Ana Paula

Café da manhã

300 ml de suco detox (2 folhas de couve + 2 fatias de abacaxi + 1 maçã + Hortelã + Gengibre)
OU
1 fatia de pão integral com requeijão light
OU
1 tapioca (média) recheada com 1 fatia de peito de peru + Requeijão light
OU
200 ml de iogurte desnatado + 1 colher (sopa) de granola diet

Lanche da manhã

1 barrinha de fruta de baixo carboidrato
OU
1 mamão papaia • Canela em pó à vontade + 1 colher (sopa) de chia
OU
1 fruta
OU
250 ml de suco da fruta

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Almoço

Todos os legumes e salada de folhas à vontade + 1 concha (média) de feijão + 1 unidade (pequena) de batata-doce cozida + 5 claras de ovo cozidas + 3 colheres (sopa) de verdura refogada

Dica da nutricionista:

Para variar o cardápio, incluir outras fontes proteicas, como carne vermelha magra, frango e peixes. Lembrando que o modo de preparo é importante! Dê preferência a preparações assadas, grelhadas e cozidas. Também para variar o carboidrato, o consumo de arroz integral é uma boa opção.

Lanche da tarde

1 fruta

Dica da nutricionista:

Opção: mix de frutas secas e oleaginosas: (2 damascos + 1 castanha-do-pará ou 2 nozes + 1 punhado de uvas-passas) + 1 copo de água de coco

Jantar

Salada de folhas à vontade + Omelete de 4 claras + Espinafre
OU
1 fatia (pequena) de torta de abobrinha sem carboidrato
OU
1 prato (fundo) de sopa de legumes (repolho, tomate, cenoura e vagem).

Dica da nutricionista:

Acrescentar sempre uma fonte proteica nas refeições. Por exemplo: adicionar carne ou frango na sopa de legumes ou um filé de peixe assado juntamente com a torta de abobrinha.

Ceia

2 unidades de torrada integral + Requeijão light + 200 ml de chá

(Cód. Conteúdo: 782205)

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