Quarto de casal estiloso com closet
Com ares de refúgio moderno, este ambiente traz uma solução criativa e acessível para acomodar roupas, sapatos e acessórios de um casal
Ter um closet em casa é quase sempre um luxo. Afinal, ele costuma ocupar um cômodo inteiro e ainda exige um orçamento folgado para a marcenaria. Pensando em tornar esse sonho de consumo mais próximo da realidade, Minhacasa propôs um desafio ao designer de interiores paulistano Paulo Castellotti: montá-lo dentro do próprio quarto. O truque foi colocar o armário na parede atrás da cama e, assim como em cozinhas abertas para salas, apostar em uma bancada para fazer a divisória. “Os espaços ficaram integrados, porém a intimidade do closet se manteve”, explica o especialista. O toque final veio com a decoração: elegante, mas sem perder a doçura!
Espertezas na medida
° O armário (1) e a bancada (2) têm a mesma largura (2,50 m): bastou posicioná-los frente a frente para conquistar o efeito de closet aberto.
° Os 55 cm entre os gaveteiros (3) e o armário – que tem portas de correr, sendo uma espelhada – garantem o conforto ao se vestir.
Mix caprichado de móveis
° Claro que a marcenaria deu o ar da graça! A bancada de pínus e MDF é um dos trunfos do projeto: além de servir como apoio a livros e itens decorativos, estabelece um elo entre os dois gaveteiros brancos, de profundidade maior. Entre eles, foi encaixado um pufe, ajuda bem-vinda para calçar os sapatos.
° Duas meias-paredes de MDF, revestidas de papel com padrão geométrico, resguardam o closet do restante do dormitório – embaixo, trata-se do fundo da bancada; em cima, de uma divisória suspensa confeccionada sob medida e parafusada na laje em cinco pontos diferentes. A fresta garante a passagem de luz e ventilação.
Belas propostas para o canto do casal
° “Um projeto bacana pede soluções que escapem do óbvio. Então, por que não usar um bufê, em vez de um rack, para apoiar a TV?”, questiona o designer de interiores. Acompanhando a altura do aparelho, dois pôsteres enquadrados são suficientes para valorizar a parede. “Agrupar itens que chamam a atenção é um jeito de direcionar o olhar. Se as telas estivessem espalhadas, poderiam parecer perdidas.”
° Ao estilo oriental, a cama é baixinha: tem apenas 35 cm de altura. E, apesar de já ser um modelo dotado de cabeceira, ganhou ainda mais graça emoldurada pela superfície com papel de parede geométrico.
° Quem adora estampas, mas costuma ter dúvidas sobre como aplicá-las com bom gosto, vai curtir esta dica: desenhos que mesclam diferentes nuances de uma mesma cor geralmente são mais discretos. “E pensar no ambiente como um todo faz a diferença”, ressalta Paulo. “A padronagem de triângulos teria chamado mais atenção, correndo o risco de desequilibrar o conjunto, caso as paredes fossem brancas, e não cinzas”, acrescenta.
° Para as laterais do leito, nada de conjuntinhos: a assimetria é amiga da originalidade! De um lado, um caixote de pínus, que também pode ser usado como banqueta se apoiado na vertical, recebeu o abajur. Do outro, uma mesa mais alta, preta, ganhou a companhia do pendente.
° Em um ambiente no qual é comum andar descalço, a melhor pedida é pensar em conforto para os pés. Aqui, réguas de piso vinílico, simulando o tom da canela natural, formam uma bela dupla com tapetinhos de algodão, posicionados estrategicamente.
Cores em conta-gotas
° Os matizes rebaixados imperam no ambiente: tudo em nome de uma atmosfera chique. O cinza comparece em duas paredes e também no tom sobre tom do papel de parede da cabeceira. “Há quem tenha receio de que essa tonalidade resulte em um visual pesado, mas não é o que acontece. O efeito fica muito sofisticado, isso sim!”, defende Paulo.
*Látex premium nas cores branca e cinza Dusky (ref. LKS 908), da Lukscolor – Casa de Tintas Lopes
° A cortina de algodão verde e o bufê com portas vermelhas trazem as pitadas mais vivas. Completando a cena, a madeira se faz presente em boa parte dos móveis e no piso vinílico, oferecendo sua tradicional dose de aconchego.