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Casa com décor descolada tem até balanços na sala

Aqui, quase tudo é feito à mão, garimpado ou reaproveitado. O colorido vibrante e a mistura de estilos dão o tom, temperados com muito afeto e bom humor

Por Texto: Carine Savietto | Fotos: Alexandre Rezende
Atualizado em 19 fev 2020, 11h13 - Publicado em 26 jan 2018, 11h28

O feitiço virou a favor dos feiticeiros: buscando inspiração para decorar a casa nova, o fotógrafo Fred Vianna e a estilista Larissa Fernandes, de Belo Horizonte, criaram uma conta no Instagram – rede social de compartilhamento de imagens – batizada de Decor29. O intuito era poder seguir perfis que oferecessem sugestões de decoração criativas e de baixo custo. Aos poucos, porém, o casal começou a postar suas próprias invenções… e acabou virando referência no assunto! O segredo para chegar a um resultado tão bacana foi não ter preguiça de pesquisar tutoriais de “faça você mesmo” e colocá-los em prática, além de bater muita perna em lojas de móveis usados. “Acreditamos na decoração com afeto: uma peça com memória vale mais do que aquela caríssima, comprada nova. Afinal, casa só é um lar quando tem histórias para contar!”, resume Larissa.

Jeitão de loft industrial

A primeira atitude foi derrubar a parede que dividia a cozinha da sala. Como se tratava de alvenaria estrutural, instalou-se uma viga metálica no lugar – tudo acompanhado por um engenheiro, que garantiu a segurança da obra.

E nada de tentar esconder a viga: pintada de amarelo, ela deixa o clima ainda mais descolado! ()

O cimento queimado é o campeão de perguntas no Instagram do casal. “O pedreiro cobrou apenas R$ 500 para aplicá-lo em 60 m². Amamos o resultado e, para manter bonitão, usamos cera líquida a cada 15 dias. Mas é um piso que exige desapego: não fica lisinho, mancha fácil e trinca mesmo aqui e ali”, diz Larissa.

(Alexandre Rezende/Minha Casa)

Explosão de cor e alegria

A ideia de pintar a casa toda de cinza foi criar um pano de fundo para que os móveis e objetos de decoração sobressaíssem. A única parede colorida fica na sala de TV: “Roxo é meu tom favorito!”, justifica a moradora.

(Alexandre Rezende/Minha Casa)

A palavra-chave por aqui é customização: os armários básicos de escritório viraram um rack moderno com tinta amarela, e os páletes, pintados de rosa, transformaram-se em uma incrível mesinha de centro.

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(Alexandre Rezende/Minha Casa)

Feito sob encomenda, o sofá exibe um tecido estampado da marca de roupas de Larissa, a Lafê.

(Alexandre Rezende/Minha Casa)

“E o jardim de inverno? Quando chegamos, era só um vazio triste. Forrá-lo com 24 samambaias foi uma das nossas maiores alegrias”, lembra a moça.

Limão que virou limonada

(Alexandre Rezende/Minha Casa)

Enquanto a casinha ia ganhando cor e personalidade, o quarto do casal permanecia “branco e sem graça”. Até que um imprevisto mudou o rumo dessa história: investigando uma infiltração na parede de divisa com o banheiro, os moradores descobriram ali charmosos tijolinhos. “Foi uma felicidade!”, lembra Larissa.

(Alexandre Rezende/Minha Casa)

Tomada a decisão de deixá-los aparentes, o próximo passo foi contratar um pedreiro, que removeu o reboco e aplicou impermeabilizante e resina sobre as peças. “Como a bagunça já estava feita, seguimos reformando a área!”, diverte-se o casal, que investiu em eletrodutos para a passagem das instalações elétricas e acrescentou detalhes simpáticos à decoração, como o criado-mudo feito por Fred com chapas de compensado.

(Alexandre Rezende/Minha Casa)

Itens reaproveitados brilham como se fossem novos: a cabeceira é uma grade de janela encontrada na rua e pintada com spray preto; já a penteadeira soma um espelho doado por um tio de Larissa e um aparador que pertenceu a sua bisavó.

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Fazendo muito com pouco

Reformado pelo antigo morador, o banheiro não sofreu mudanças. “Achamos que não valia a pena mexer”, conta Larissa. Os quadrinhos e a escada feita por Fred, que apoia toalhas e revistas, dão um toque pessoal ao ambiente neutro.

(Alexandre Rezende/Minha Casa)

No quarto de hóspedes, tudo são flores! A cabeceira foi feita com espécies artificiais presas à parede com cola quente. Resgatada de uma loja de móveis usados, a cômoda passou a funcionar como criado-mudo. Para isso, bastou repaginá-la com um belo banho de tinta turquesa.

(Alexandre Rezende/Minha Casa)

Abre e26 fecha

(Alice Campoy/Minha Casa)

Em 167 m² o conceito aberto guiou o projeto. Assim, além de derrubar a parede entre a sala e a cozinha (1), o casal criou uma ampla janela na sala (2). Mas a obra não se resumiu a demolições. Os moradores fecharam duas passagens da cozinha, que davam acesso à sala de TV (3) e à antiga área de serviço, que virou escritório (4).

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