Arquiteta conta como elabora seus projetos e qual é o maior desafio na hora de decorar
Ana Yoshida, é a autora da sala que estampa a capa desta edição. Com foco em interiores, ela está de olho nas tendências e costuma andar pelas ruas da cidade para se inspirar
Autora da sala que estampa a capa desta edição, a arquiteta Ana Yoshida, de São Paulo, passou por importantes escritórios até abrir o seu, em 2008. Mas, claro, cada um de seus projetos é único e representa o jeito de viver dos moradores. “Uma casa deve ter identidade e se contagiar por histórias e experiências ”, diz Ana.
Como você começa a criar um projeto?
Conhecendo bem o cliente: faço um levantamento sobre ele e analiso seu cotidiano – durante conversas informais surgem ganchos para grandes ideias. Ao mesmo tempo, exploro bem a planta do imóvel. Quase sempre, o que foi entregue pela construtora pode ser aperfeiçoado, seja para ganhar armários ou otimizar a circulação.
O que você tem visto por aí e gostado?
Aposto nos tons pastel, que permitem combinações elegantes. Em relação a revestimentos, uso muito os porcelanatos. Eles vêm em boa hora com formatos diferentes, espessuras menores, mais resistência, imitação de outros materiais. Adoro o que é prático e de baixo custo.
Projetos desenvolvidos pela arquiteta
Qual é o maior desafio ao decorar?
Acertar na dimensão dos móveis, pois qualquer falha aí resulta em sensação de bagunça. Selecione bem as peças: se a sala for pequena, vale ficar com um sofá bacana e um bom rack, mas abrir mão da mesa de centro ou da lateral, por exemplo. Tudo depende da boa avaliação da planta.
Quais são os segredos para mudar a cara de um ambiente sem gastar muito?
Invista em uma pintura marcante para a parede e em almofadas e acessórios coloridos. O resultado é transformador!
Ana Yoshida