Algumas pinceladas e muita invenção
Foi preciso arregaçar as mangas para tirar o banheiro do século passado e deixá-lo descolado para atender moradores e visitas
O bege datado dos revestimentos e das louças, a fraca iluminação na parede e o vaso sanitário em posição diagonal, tomando mais espaço do que o necessário: essas foram as razões que levaram o coordenador de arte digital Nelson Rico a renovar o único banheiro do apê paulistano em que mora com o piloto Carlos Simões. “Tive muitos problemas com fornecedores durante a reforma anterior, feita na sala e na cozinha, então, dessa vez, decidi colocar a mão na massa e busquei várias referências de faça-você-mesmo”, diz Nelson, que contou com a ajuda do pai e xará para deixar o ambiente com uma cara pra lá de moderna.
Pintar, adesivar e ILUMINAR!
❚ Usando epóxi branco à base de água, o morador cobriu o bege das paredes, da bancada de mármore e do piso. No caso desse último, acrescentou corante preto à tinta para chegar ao tom de cinza desejado. Com o que sobrou, pintou o gabinete – o turquesa foi conquistado misturando corantes azul e verde. O móvel ainda ganhou novos puxadores, garimpados na região da rua 25 de Março, tradicional centro de comércio popular em São Paulo.
❚ As paredes exibem charme extra – a do espelho e a vizinha foram cobertas de adesivo estampado. Já a da porta recebeu quadros com imagens de personagens famosos, que o morador mandou imprimir. “Eles dão um toque de pop art”, justifica.
❚ Refeito em gesso, o forro do teto passou a embutir a iluminação – os novos pontos de luz foram executados pelo pai de Nelson, que trabalha com manutenção predial. Também de gesso são os nichos ao lado do espelho. Além de ajudar na organização, a estrutura disfarça o recorte diagonal do tampo da pia, que acompanhava a posição do antigo vaso sanitário (repare na foto do antes).
REUTILIZAR faz bem
❚ Para revestir a área do chuveiro, a opção recaiu sobre um mix de pastilhas de vidro brancas e verdes.
❚ O novo boxe, bem como a porta de correr, são frutos de reciclagem – o primeiro foi feito com uma folha de vidro que o pai do morador possuía; já a segunda, era a esquadria comum de um dos quartos do apê.