11 vencedores do Oscar de melhor filme para assistir na Netflix
Uma seleção com alguns dos melhores filmes de todos os tempos, para você assistir no conforto do sofá.
Você é daquelas que entra na Netflix e fica mais tempo procurando o que assistir do que assistindo aos filmes de fato? E acha que nunca tem nada realmente bom para assistir, no fim das contas? Pois seus problemas acabaram!
Preparamos uma lista certeira, daquelas para salvar nos favoritos e assistir um por um. São 11 obras que faturaram o Oscar de Melhor Filme, prêmio máximo da indústria cinematográfica, e que estão a um clique de você, para começar a ver agora. Escolha seus favoritos e curta muito esse sofá!
1. A Lista de Schindler (1993)
Esse filme, dirigido por Steven Spielberg, causou grande comoção quando foi lançado, e não à toa arrebatou sete Oscars: Melhor Filme, Diretor, Roteiro Adaptado, Fotografia, Direção de Arte, Edição e Trilha Sonora Original.
Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Oskar Schindler, um empresário alemão que, em meio aos horrores da 2ª Guerra Mundial e do nazismo, transforma sua fábrica em um refúgio para os funcionários judeus. Ao fim da guerra, o empresário salvou a vida de mais de 1100 judeus.
Até hoje o diretor Steven Spielberg considera esse filme sua obra-prima, e no site especializado IMDb, “A Lista de Schindler” ocupa a sexta posição no ranking dos melhores filmes de todos os tempos.
2. Patton – Rebelde ou Heroi? (1970)
Melhor filme, melhor ator, melhor diretor, melhor roteiro e mais três prêmios técnicos. O filme que conta a história do general norte-americano George Patton durante a 2ª Guerra Mundial realmente conquistou o coração da Academia.
O filme é um daqueles épicos de guerra que Hollywood adora fazer, e mostra tanto o heroísmo quanto os defeitos do general. O ator que fez o personagem-título, George C. Scott, entrou para a história por ter se recusado a receber o Oscar que ganhou. Segundo ele, a arte de atuar não se trata de uma competição entre profissionais. Na ocasião da premiação, o produtor Frank McCarthy recebeu a estatueta em nome de Scott, mas devolveu no dia seguinte.
Quer mais uma curiosidade que vai atiçar sua vontade de assistir a esse clássico? Pois bem: um dos roteiristas é ninguém mais, ninguém menos que o ícone Francis Ford Coppola.
3. O Poderoso Chefão (1972)
O primeiro filme da saga mafiosa de – ele de novo – Francis Ford Coppola faturou três estatuetas do Oscar: Melhor Filme, Melhor Ator – Marlon Brando – e Melhor Roteiro Adaptado.
Esse, que é considerado um dos maiores filmes de todos os tempos, conta a história da família Corleone. Mafiosíssimos, claro que eles estão envolvidos até o pescoço com crimes diversos, tramas de vinganças e muito sangue.
Daqueles filmes para ficar grudada no sofá e nem perceber que 2h55 se passaram enquanto você se envolvia com essa família criminosa.
4. O Poderoso Chefão 2 (1974)
Um daqueles raros casos em que a sequência é mais premiada do que o filme original. Dessa vez foram seis estatuetas: Melhor Filme, Diretor, Ator Coadjuvante, Roteiro Adaptado, Direção de Arte e Trilha Sonora Original.
A Academia já amava a família Corleone, e ao contar as origens do patriarca Vito, com Robert de Niro no lugar de Marlon Brando, crítica e público foram arrebatados.
Só esses dois já dão uma bela maratona, não?
5. Laços de Ternura (1983)
Se filme de máfia não é seu gênero preferido, tudo bem. Temos aqui um drama familiar ~daqueles~. O filme conta a história de Aurora (Shirley MacLaine) e Emma (Debra Winger), respectivamente mãe e filha, e suas vidas. Doenças, amores e conflitos estão no menu desse filme que faz chorar e rir. E, bem, tem o Jack Nicholson no elenco.
“Laços de Ternura” levou cinco estatuetas no Oscar daquele ano: Melhor Filme, Atriz (Shirley MacLaine), Ator Codjuvante (Jack Nicholson), Diretor e Roteiro Adaptado (James L. Brooks).
6. 12 Anos de Escravidão (2013)
Esse filme triste e real, baseado em um livro de memórias escrito por Solomon Northup, conta uma história absurda: Solomon era um homem negro e livre, que vivia em Nova York, até que foi raptado e vendido como escravo no sul dos Estados Unidos, em Nova Orleans. Durante doze anos então ele lutou para recuperar a liberdade e a dignidade.
Produzido por Brad Pitt, o filme faturou além do prêmio principal do Oscar, ainda a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante para Lupita Nyong’o e Melhor Roteiro Adaptado. “12 Anos de Escravidão” entrou para a história por ter sido o primeiro filme dirigido e produzido por um homem negro, Steve McQueen, e escrito também por um homem negro, John Ridley. Derrubando barreiras!
7. O Discurso do Rei (2010)
Se você é fã da série “The Crown”, da Netflix, deve lembrar que, no comecinho, o pai da Rainha Elizabeth morre, e que foi assim que ela se tornou a chefe da Coroa, da Igreja e de tudo mais. Pois esse filme conta justamente a história do pai da Elizabeth, o Rei George VI. Ele virou Rei meio sem querer, quando o irmão dele abdicou do trono, e não era assim a pessoa mais desenvolta do mundo para falar em público, algo que os governantes têm de fazer o tempo todo.
Assistindo essa gracinha de filme você vai descobrir como que o George VI conseguiu superar essa baita dificuldade e se tornar um Rei querido e respeitado pelo povo. Além de Melhor Filme, “O Discurso do Rei” ainda ganhou mais três estatuetas do Oscar: Melhor Ator (Colin Firth), Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original.
8. Onde os Fracos Não Têm Vez (2007)
Quem conhece o trabalho dos Irmãos Coen sabe que eles gostam de contar histórias em que as coisas vão dando errado sucessivamente, fazendo com que o espectador vá da indignação a gargalhada em questão de poucos minutos. “Onde os Fracos não Têm Vez” conta a história de um caçador que encontra uma valise cheia de dinheiro e resolve embolsar a grana – mesmo sabendo que ela tinha dono e que o dono não era exatamente uma pessoa honesta. Por causa disso ele passa a ser perseguido por um assassino psicopata, interpretado com brilhantismo por Javier Bardem.
Não a toa Bardem ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante nesse ano, e o filme também levou o Oscar principal e ainda melhor roteiro adaptado e melhor Direção, para os Irmãos Coen.
9. Uma Mente Brilhante (2001)
O filme conta a história do matemático John Nash, que ainda muito jovem consagrou-se em sua área de atuação. A perspectiva de uma carreira brilhante, no entanto, não o protegeu dos problemas da vida, e ele é diagnosticado com esquizofrenia paranóide. Em meio a uma crise no casamento e na carreira, Nash aprende a lidar com as alucinações que tomam conta de sua mente.
“Uma Mente Brilhante” ganhou quatro Oscars em 2001: Melhor Filme, Atriz Coadjuvante (Jennifer Connelly), Diretor e Roteiro Adaptado.
10. Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016)
A vitória de “Moonlight” no Oscar de 2016 foi inesquecível – quem não lembra da gafe de Warren Beatty, que anunciou o prêmio máximo da noite para “La La Land” e teve de ser corrigido na sequência? Mas não deixe que essa seja a principal lembrança quando pensa em “Moonlight” – o filme é lindo, sensível, e fala sobre masculinidade de um jeito muito peculiar.
No filme conhecemos Chiron, um menino vivendo em um bairro pobre de Miami, e crescendo em meio a criminalidade. “Moonlight” foge dos clichês do que poderíamos esperar de um filme desses e mostra que existem muitas possibilidades narrativas nas vidas de todos nós.
Primeiro filme com temática LGBT a ganhar o Oscar, “Moonlight” levou também o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, para Mahershala Ali e Melhor Roteiro Adaptado.
11. Argo (2012)
Mais um baseado em fatos reais (a Academia adoooora filmes baseados em fatos reais), “Argo” conta a história do resgate de seis norte-americanos na embaixada dos Estados Unidos em Teerã, no Irã, em 1979. A loucura é que esse resgate não foi feito de uma forma muito convencional: o agente da CIA Tony Mendez (Ben Affleck) inventou que era produtor de um filme canadense que seria rodado no país e que disfarçaria os reféns como equipe de filmagem.
É daqueles casos em que a realidade supera a ficção, sabe? Vale a pena assistir! Além do prêmio de Melhor Filme, “Argo” faturou as estatuetas de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Edição.