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Oscar 2019: pontos fortes e fracos de ‘A Favorita’

O filme está indicado a 10 Oscars, incluindo Melhor Filme, Diretor, Roteiro Original, Atriz e uma dobradinha na categoria de Atriz Coadjuvante.

Por Júlia Warken
Atualizado em 16 jan 2020, 00h10 - Publicado em 18 fev 2019, 11h00

“A Favorita”, de Yorgos Lanthimos, recebeu 10 indicações ao Oscar 2019 e, junto com “Roma”, é o filme que figura no maior número de categorias. Protagonizado por Olivia ColmanEmma Stone e Rachel Weisz, o longa realmente impressiona em uma série de aspectos.

Ambientado no século 18, o filme conta a história da rainha Anne, da Inglaterra, e de outras duas mulheres: Sarah, que é sua melhor amiga, braço direito e conselheira política, e Abigail, que é prima de Sarah e chega ao palácio em busca de trabalho. Abigail rapidamente ganha a confiança e o carinho de Anne, o que deixa Sarah muito incomodada.

Indicações ao Oscar:

Melhor Filme
Direção
Atriz (Olivia Colman)
Atriz Coadjuvante (Emma Stone e Rachel Weisz)
Roteiro Original
Fotografia
Design de Produção
Figurino
Edição

Principais prêmios que venceu:

Globo de Ouro (Melhor Atriz)
BAFTA (Melhor Filme Britânico, Atriz, Atriz Coadjuvante – Rachel Weisz, Roteiro Original, Maquiagem/Cabelo, Design de Produção e Figurino)
Festival de Veneza (Melhor Atriz e Prêmio Especial do Juri)

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Pontos fortes: 

Não é preciso ser um grande conhecedor da sétima arte para reconhecer um dos maiores trunfos do filme: o trabalho primoroso das atrizes principais. Todas estão indicadas ao Oscar,  Olivia da categoria principal, Emma e Rachel como coadjuvantes, mas é justo dizer que as três são protagonistas. E elas estão realmente incríveis! Poucas vezes a gente vê um longa em que as mulheres dominam a trama dessa maneira – e de um jeito tão impecável.

O que também chama a atenção em “A Favorita” é que o filme não segue os moldes tradicionais das produções de época. O roteiro e a direção são muito inventivos, o que já é marca registrada do cineasta Yorgos Lanthimos. O filme tem uma aura esquisita, por assim dizer, que é trabalhada com maestria.

A reconstituição de época também salta aos olhos. Os cenários, o figurino, a maquiagem e o cabelo estão impecáveis e são muito bem aproveitados em cena. Em se tratando do aspecto visual, “A Favorita” traz para a tela toda a pompa que a gente espera de um filme ambientado no século 18 – e isso é algo que a Academia adora.

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Pontos fracos:

A trama perde ritmo na segunda metade e, apesar de jamais cair na vala do enfadonho, o desfecho do filme acaba deixando a desejar.

Também pode-se dizer que “A Favorita” não é o nome mais forte na categoria de Melhor Filme, por não ter um viés contemporaneamente político e social. “Infiltrado na Klan” e “Roma” vem fortíssimos nesse aspecto.

Será que leva o Oscar?

O favoritismo definitivamente está entre “Infiltrado na Klan” e “Roma”, mas “A Favorita” pode surpreender por trazer elementos que a Academia aprecia bastante – como a reconstituição de época – e por reunir o trabalho espetacular das atrizes e também do diretor.

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