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Festival Turá celebra a diversidade da música brasileira

Com shows neste sábado e domingo, evento reúne artistas jovens e emergentes, como Marina Sena, com outros mais experientes, como Alceu Valença

Por Joana Oliveira
Atualizado em 2 jul 2022, 16h35 - Publicado em 2 jul 2022, 16h33
marina sena
Para novas músicas, Marina deixou de lado o violão para apostar em beats mais modernos.  (Marina Sena/Divulgação)
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O Parque Ibirapuera, um marco da cidade de São Paulo, torna-se neste fim de semana palco do Festival Turá, uma celebração da música brasileira, que mistura jovens artistas com nomes consagrados. A primeira edição do evento reúne, neste sábado, Emicida, Duda Beat, Roberta Sá, Larissa Luz, Pathy Dejesus, Paulinho da Viola e mais e, no domingo, Nando Reis, Baco Exu do Blues, Marina Sena, Jão, Alceu Valença e Mart’nália, entre outros artistas. Francesca Alterio, diretora de marketing e festivais da Time For Fun (T4F) e uma das idealizadoras do Turá, conversou com CLAUDIA sobre o evento: “Nossa empresa surgiu há 40 anos justamente pela paixão pela MPB, para fomentar a cultura do Brasil”, diz ela, orgulhosa de realizar um festival exclusivamente de música brasileira.

Em algumas das pesquisas feitas pela empresa durante a fase mais restritiva da pandemia de Covid-19, quando as pessoas estavam confinadas em casa, Francesa e sua equipe observaram que o brasileiro é um dos povos que mais ouve música no mundo e que escuta, principalmente, música do próprio país. “Aí, ficamos com vontade de revelar todas as raízes e diversidade dessa música”, conta ela. Tendo o feminismo como um de seus pilares, o line-up do Turá está repleto de mulheres, mas outro foco da programação é a mistura intergeracional:  jovens artistas emergentes, como Marina Sena, dividem programação com músicos experientes, como Paulinho da Viola e Alceu Valença. “Acredito que é essa mistura que faz nossa cultura se enriquecer cada vez mais”, diz Francesca.

Ela se diz muito feliz de conseguir realizar o Turá num grande espaço público, como o Parque do Ibirapuera, em vez de uma arena, como geralmente acontece no Brasil. A T4F, que realiza o Lollapalooza no Brasil, inspirou-se nas edições do festival que acontecem nos Estados Unidos e no Chile, em parques urbanos. “Tínhamos vontade de fazer isso aqui, é uma experiência diferente e maravilhosa. O Ibirapuera é um lugar super arborizado, onde é possível curtir um show ao lado de uma obra de [Oscar] Niemeyer“, comenta.

Sobre o mercado de entretenimento superaquecido, com shows e festivais pipocando na agenda quase a cada mês, Francesca diz não estar preocupada com a possibilidade de o Turá flopar. “O mercado está assim justamente porque a pandemia confirmou a necessidade do ao vivo, a saudade de viver e compartilhar experiências olho no olho, de criar lembranças.”

E ela já quer mais. Planeja, por exemplo, levar esse festival para outras cidades do país. “A ideia sempre foi ocupar outros lugares. É complexo falar de Brasil e manter tudo no Sudeste. São Paulo não é o Brasil“, garante.

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Festival Turá

Quando: 2 e 3 de julho

Onde: Auditório do Parque Ibirapuera

Ingressos: https://sales.ticketsforfun.com.br/#/event/tura

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