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As 7 melhores séries da Netflix que você ainda não assistiu

Não aguenta mais procurar uma opção no catálogo da plataforma de streaming? Calma, nós vamos ajudar você nessa missão!

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 15 jan 2020, 11h01 - Publicado em 24 ago 2019, 17h05
 (CW/Divulgação)
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Depois de separar pelo menos uma horinha para assistir à Netflix diariamente, convenhamos que uma das missões difíceis do final de semana é encontrar um título que você não tenha visto e prenda a atenção por horas. Por isso, para ajudá-la nessa missão, separamos sete séries que podem ter passado despercebidas pelos seus olhos, mas que valem o play (e a pipoca!).

Para a nossa felicidade, a plataforma de streaming tem produções de todos os estilos e, por isso, tivemos o cuidado de escolher títulos de gêneros diferentes. Quem sabe a sua pedra preciosa não está aqui, né? Ah, e pode ficar tranquila porque deixamos bem claros quais os motivos que fazem cada série incrível.

Vem ver:

1. Cara Gente Branca

Se você está a procura de uma série que tem mais de uma temporada, já começamos bem. “Cara Gente Branca” já está na terceira season, com dez episódios em cada uma e capítulos em torno de 30 minutos.

Com um tom ácido de deboche, a série que traz Logan Browning como a protagonista Samantha White está na Netflix para cutucar a ferida da presença do racismo como uma das questões problemáticas do mundo. Para isso, a produção discute a onda de alisar o cabelo para ser aceita como negra, as diferenças entre ser uma mulher e um homem negro na sociedade, além de não deixar passar a ironia de quem defende a existência do racismo reverso.

Pelo trailer da série, dá para entender que tudo isso acontece após um grupo de brancos organizar uma festa em que acontece blackface (ato de pintar o rosto de marrom/preto como se ser negro fosse uma fantasia), em uma universidade em que eles são maioria. Mesmo em desvantagem, os jovens negros da instituição se unem para discutir os problemas enfrentados por eles e, principalmente, mostrar para os colegas que não está tudo bem ser racista. 

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2. Queen of the South

Mesmo sendo uma produção norte-americana, a atriz brasileira Alice Braga vem com tudo para dar vida à Teresa Mendoza. A trama começa como uma história de amor entre ela e El Güero (Jon Ecker) no México. Só que quando você está prestes a torcer por eles, a grande paixão da protagonista acaba morta por ser um traficante e ela é raptada para ser mula – mulheres que traficam drogas dentro do corpo. 

Se você gosta de sempre se surpreender, saiba que essa série é a escolha perfeita. Junto com pitadas de romance, as duas temporadas disponíveis na Netflix mostram como que Teresa conseguirá conquistar o lugar dela dentro da venda ilegal de cocaína em Dallas, nos Estados Unidos, após fugir do México. Para isso, ela precisará enfrentar o casal que comanda as rotas da droga.

Já adiantamos que a cada episódio é inevitável a vontade de falar com as amigas sobre a produção – mas digitando com os pés, porque as mãos estarão aplaudindo, viu?

3. Good Girls 

Gosta de “The Duff”? Pois saiba que Mae Whitma está nessa série para dar vida à Anne, a irmã mais nova de Beth (Christina Hendricks). Elas se juntam com a melhor amiga Ruby (Retta) para resolver o problema financeiro de cada uma. A solução? Roubar o supermercado em que Anne trabalha, claro. 

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Entre as consequências desse assalto à “mão armada” (bem entre aspas, porque elas usam armas de brinquedo), as três amigas vivem o drama de cada vida – Beth de estar sendo traída, Anne de perder a guarda da filha e Beth de precisar de dinheiro para o transplante da primogênita.

Além de dar boas risadas especialmente com Retta, já que ela é uma comediante, já adiantamos que algumas lágrimas também são inevitáveis. Como o trailer mostra, elas acabam envolvidas em um problema maior do que o da polícia atrás delas.

4. The Rain

A surpresa com essa série começa logo ao dar play, já que ela é dinamarquesa. Junto com a língua diferente, a produção também chama a atenção por ter a imagem acizentada. O motivo disso é que as duas temporadas disponíveis na Netflix contam a história de um mundo pós-apocalíptico, em que Simone (Alba August) e Rasmus (Lucas Lynggaard Tønnesen) tentam sobreviver após a chuva contaminada que matou o mundo – pelo menos é o que eles pensam. 

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Ainda que a premissa pareça mais do mesmo de ficção-científica, a produção é intrigante e a cada fim de capítulo será impossível não apertar o botão “próximo episódio” antes dos cinco segundos da Netflix. Por que? Rasmus tem um segredo muito bem guardado pela família desde que nasceu e precisa ficar longe de qualquer autoridade que possa ter sobrevivido.

Além de vê-los vivendo dentro do bunker em que se esconderam da chuva – e inevitavelmente pensar em como é ficar confinado –, Simone e Rasmus têm desenvolvimentos surpreendentes dentro da história. Inclusive, eles nos fazem questionar até que ponto o laço familiar é mantido quando a sobrevivência está em risco.

5. Atypical 

Se você é a pessoa que chora com “This is Us” (e tem alguém que consegue não se debulhar em lágrimas?), saiba que “Atypical” é a escolha perfeita para o final de semana, sem sombra de dúvidas. Também focada em família, a trama mostra os desafios e as surpresas de viver com uma pessoa autista.

O foco principal da história é mostrar a perspectiva de Sam, um jovem de 18 diagnosticado dentro do espectro do autismo, mas que como qualquer adolescente quer viver as experiências dessa fase – principalmente a de transar. Sem nenhum medo de falar a respeito, o assunto vem à tona e os pais congelam ao imaginá-lo com o coração partido ao ter esse transtorno. A partir disso, a série constrói a narrativa da dor ser inevitável e que ser autista não deveria ser uma condição de impedimento para ninguém.

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Junto com o crescimento de Sam que é visível durante o desdobramento das duas temporadas, dois personagem chamam muita atenção: Casey (Brigette Lundy-Paine), a irmã dele e Doug (Michael Rapaport), o pai. A primogênita tem um jeito descontraído, mas sensível, de lidar com o irmão, enquanto que a trajetória da figura paterna é sobre descobrir a responsabilidade dele dentro da história do filho e a importância de entender o autismo.

6. Crônicas de San Francisco

Diretamente de “The Umbrella Academy”, Ellen Page está em mais uma produção original Netflix para interpretar Shawna, a filha adotada de Mary Ann (Laura Linney) e Brian (Paul Gross). Só que ela, junto com o pai, foram deixados de lado por Mary quando ela decidiu ir para Connecticut investir na carreira. Entretanto, 20 anos depois, ela decide retornar à Barbary Lane em uma crise de meia-idade, mas precisa lidar com o ressentimento do ex-marido e da filha pelo abandono. 

Como o trailer mostra bem, “Crônicas de San Francisco” é mais do que a trama de uma família com problemas. Ela é sobre uma cidade com uma força LGBT fora do comum e que o processo de se descobrir parte dessa minoria que sofre tantos preconceitos não é fácil – mas extremamente importante.

A título de curiosidade, a série de dez episódios é inspirada em uma saga de nove livros chamada “Tales of the City”, de 1978, do escritor Armistead Maupin e que começou a ser publicada como coluna no jornal “San Francisco Chronicle”. O compilado de obras é conhecido por ser um relato do momento que o mundo estava vivendo: a epidemia do HIV/AIDS e uma das grandes conquistas LGBTs, a estreia da atriz transgênero Anna Madrigal. Em 1990, os três primeiros livros foram adaptados à televisão.

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7. Crazy Ex-Girlfriend

Para encerrar a nossa lista em grande estilo, nada melhor do que uma série de comédia. Como o nome dá a entender, a produção mostra Rebecca Bunch (Rachel Bloom) decidida a conquistar Josh (Vincent Rodriguez III), a sua paixão da adolescência. Só que ele está com uma nova mulher e isso faz com que a protagonista entre em uma missão infalível de se tornar amiga dela e, quem sabe, retomar um grande amor. 

De forma descontraída, a série traz uma personagem extremamente intensa para mostrar como sentimentos muito fortes podem nos levar a ter atitudes bizarras – quem nunca, né? Além de esse exagero ser uma forma de nos fazer olhar mais de perto o problema da rivalidade feminina para conquistar um homem e o estereótipo da namorada louca que ronda muitas mulheres, mas que não deveria ser assim.

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