Julho chegando… mês de férias. Eu, que quase nunca tiro as minhas (sou freelancer), penso seriamente em me dar um tempo. De quê? Da patrulha em ser perfeita nos 50+. Ao criar esse movimento ATITUDE50, acho que fico caraminholando como posso melhorar. Em quê? Em tudo. Virou meio uma obsessão ser compreensiva, serena, generosa… Cansa esse modelito vai-dar-tudo-certo.
Em casa, o climão não é dos melhores. As filhas batendo cabeça sobre amor-trabalho-magreza. O marido, sometimes ogro, pensa muito diferente de mim e quer colocar uma moldura em um quadro que nunca conheceu amarras. Minha mãe, mais velha, precisa de mais cuidados, de mais atenção, de mais ouvidos. O trabalho _aliás, os trabalhos, porque carioca hoje se vira, nesta cidade que se tornou terra de ninguém_ me toma uma energia imensa. Perambulo e busco novas oportunidades, novos negócios, novas ideias. É exaustante.
Já está pensando que estou deprimida? Mezzo. Acontece, né? A maturidade até pode trazer mais serenidade, sapiência e plenitude, mas não protege de todas as dores e dúvidas. Às vezes, ao contrário: tem semana que os 50+ não servem para nada. Só assustam mais pela urgência do finito.
Férias? Alguém disse férias? Deve ser o que estou precisando…