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Por Atitude 50
Focada na maturidade como plataforma pessoal, a jornalista Kika Gama Lobo escreve sobre as sensações e barreiras que as mulheres de 50 anos vivenciam
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Bicha velha: é tempo de ser quem somos

Os gays maduros estão tomando coragem e despedindo-se de seus tabus sexuais

Por Kika Gama Lobo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 jun 2022, 08h13

Tenho pensado sobre a normatização da vida gay na maturidade. Algumas amigas – heterossexuais desde sempre – trocaram, muito recentemente, seus parceiros homens por mulheres. Outras, aderiram à bissexualidade e, algumas poucas, ao poliamor. Tendência? Modinha? Não, povo que me lê. É realidade pura. Os gays maduros estão tomando coragem e despedindo-se de seus tabus sexuais.

Desde o levante de Stonewall em junho de 1969 em Nova Iorque, os gays vêm se assumindo cada vez mais. As conas – gays 50+, começam a se descontruir com menos pressão. Esses enfrentaram muitos preconceitos – e – a reboque da liberdade de existirmos – seja através do debate do racismo, do etarismo, das dificuldades dos PCD ou qualquer limite que nos imponha uma borda, uma moldura, há essa nova brecha para os enrustidos.

E, nessa, os gays velhos vão superando a peste da Aids, que nos anos 1980 imobilizou a muitos em se revelarem homossexuais, às questões práticas de adoção, herança e casamento – impensados anos atrás e hoje amplamente praticados. Também existem os atores e personalidades maduros como Marco Nanini, Lulu Santos, Carmo Dalla Vecchio, Daniela Mercury, Leilane Neubarth e tantos outros representantes do universo homo afetivo ampliando a nossa visão de mundo.

Gays são normalmente mais abertos, criativos, percebem-se muito vanguarda desde pequenos. Precisamos usar essa capacidade de criação para construirmos uma nova sociedade brasileira. Esse mês LGBTQIA+ é ideal para conversarmos. Debate como sodomização e submissão – muito atrelado ao universo da putaria gay – entre homens – acabam perdendo força pois é preciso não demonizar o romance – sobretudo na faixa dos mais velhos. Outra questão é a vergonha de assumir para os filhos, muitos adultos, para os netos e para colegas de trabalho, bairro, igreja – a sua versão mais real. Não temam. Bora para a frente. Apesar de estarmos vivendo tempos sombrios em temos cívicos, é da sociedade civil que virá o respiro. Queremos novos ares. E bicha velha é o cacete. Somos brasileiros e isso basta.

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