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Qual o melhor piso e parede para o quarto das crianças?

Posso usar piso cerâmico no quarto do bebê? Qual o melhor tecido para as cortinas? Confira as respostas dos especialistas

Por Texto Cecilia Arbolave | Reportagem Visual Mario Mantovanni
Atualizado em 19 fev 2020, 11h18 - Publicado em 19 jan 2018, 14h38

O planejamento inicia durante a gestação – e deve mirar no presente e no futuro a fim de que o espaço seja facilmente adaptado quando a criança deixar o berço. Além do capricho na decoração, é fundamental considerar a higiene e a segurança. A recomendação geral mais ouvida é impedir o acúmulo de pó. Existe um motivo para isso: no Brasil, bate lá em cima o índice de doenças como dermatite, asma e rinite, segundo o pediatra Marcelo Lobo, do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba. “Todos somos, de certa forma, alérgicos a poeira e ácaros, mas quem sofre de alguma dessas enfermidades tem reações exacerbadas”, explica. Por isso, quando estiver definindo os revestimentos, dê preferência àqueles de manutenção simples. Para o piso, saiba que o modelo ideal não deve ser irregular, frio ou escorregadio, nem deve provocar muito barulho. Como regra, opte por mobiliário com bordas e cantos arredondados; escolha um berço que respeite a nova regulamentação do Inmetro e mantenha-o afastado da janela; lance mão de protetores de tomadas e travas de gavetas e portas. Lembre-se, ainda, de distribuir os móveis de modo que não formem degraus – a ideia é evitar que a criança, já maiorzinha, suba na cadeira, alcance a cama e daí a cômoda, por exemplo.

Confira abaixo os prós e contras de cada tipo de revestimento:

Piso

Revestimento vinílico: boa absorção acústica, conforto térmico, facilidade de limpeza (apenas com vassoura de pelo ou rodo com pano levemente úmido) e tratamento bactericida tornam esse material uma das opções mais citadas pelos profissionais. Pode ser instalado em mantas ou réguas e propicia grande variedade de cores e padronagens. “Vale usar um vinílico bem alegre no dormitório das crianças, diferenciando-o dos acabamentos do restante da casa”, aponta a arquiteta Paula Ferraz, de São Paulo.

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Madeira maciça: os assoalhos de tacos ou tábuas são simples de limpar, além de aconchegantes e termicamente confortáveis. No entanto, a matéria-prima risca, o que não combina com as brincadeiras. “Já os laminados estão livres desse problema”, explica Paula.

Laminado de alta pressão e laminado de alta resistência (flutuante): a principal diferença entre eles é o método de instalação. Enquanto o primeiro vai colado diretamente no contrapiso, com adesivo de contato, o segundo é fixado por meio de encaixes, sem que haja contato direto com a base. Ambos resistem a riscos e manchas, agilizam a faxina e são antialérgicos. Prefira uma versão antiderrapante (foto ao lado), que protege de escorregões.

Cerâmica e porcelanato: “Embora higiênicos, esses acabamentos são frios e barulhentos”, afirma a arquiteta paulista Elaine Delegredo.

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Carpete: “Evite-o em quartos infantis, pois não só junta muita poeira, ácaros e mofo como também resiste menos à umidade”, justifica Paula. E, se a fralda vazar, será muito complicado limpar, como lembra Elaine.

EVA: os tatames do material semelhante à borracha são ótimos para a área de brincar. Dessa forma, mesmo que o piso seja frio, os filhotes podem ficar confortavelmente no chão. “Mas não recomendo o EVA para o ambiente todo, pois não é durável”, diz Paula.

Tapetes: caso queira um que não seja de EVA, prefira uma peça pequena de algodão, com base antiderrapante.

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Paredes

Pintura: prefira tintas à base de água, ou seja, látex acrílico para alvenaria e esmalte à base de água para madeira e metal. “As formulações com solvente não trazem grandes riscos à saúde, no entanto podem causar desconforto devido ao cheiro mais forte, prejudicando especialmente as crianças alérgicas”, alerta Eginaldo Franzão, gerente de produtos da Sherwin-Williams. Além desse fabricante, Lukscolor, Suvinil, Coral e Tintas Iquine, entre outros, oferecem versões com proteção antibactérias, que elimina micro-organismos da superfície e previne o mofo. Outra característica relevante é que a tinta seja superlavável, o que simplifica a remoção de manchas.

Papel de parede: os do tipo vinílico (e não os vinilizados) vão bem em dormitórios infantis, já que podem ser limpos com pano úmido e sabão neutro.

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Cores: “Tons claros ajudam a enxergar melhor a sujeira”, lembra o pediatra Marcelo Lobo. E, se usadas em quantidade, cores muito vibrantes podem cansar.

Tecidos

Cortina: deve ser de um material prático de lavar. “Caso depender da lavanderia não seja um problema, considere apostar em uma persiana romana, um rolô ou ainda uma tela solar, que bloqueia a luz e não acumula muito pó”, recomenda Paula. “Para coordenar a cortina com o enxoval, acrescente um bandô.”

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Blecaute: em geral, basta um pano úmido para eliminar a poeira. Mas pode-se encomendar a manutenção a lavanderias. Se for difícil retirar o blecaute do suporte, é melhor dispensá-lo.

Poltrona: pense em revesti-la de tecidos do tipo Acquablock, indicados principalmente para áreas externas. Isso porque são impermeáveis e resistem aos raios solares – logo, são menos suscetíveis a manchas.

Enxoval de berço: o algodão 100% é recomendação unânime. Evite ao máximo o poliéster, pois a fibra não respira bem e pode fazer a criança suar demais. “Fuja de mosquiteiros e rendas, que ficam empoeirados e com ácaros”, alerta o médico.

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