Top 10 da CASA COR São Paulo: os ambientes mais amados pela redação
A redação de CASA CLAUDIA apresenta os 10 espaços de que mais gostou na mostra CASA COR São Paulo de 2016. Confira quais são e alguns de seus detalhes
A Casa Cor São Paulo 2016 abre as portas para o público amanhã, 17 de maio, mas nossa redação já visitou todos os ambientes. Agora, você confere quais são os dez espaços preferidos de CASA CLAUDIA, ou seja, aqueles que merecem a sua atenção e que apresentam ideias imperdíveis para você se inspirar! De um jardim em que os elementos construtivos se destacam a um estúdio onde uma jabuticabeira é o centro das atenções, divulgamos nosso TOP 10!
1. Living da Praia, de David Bastos
O branco predominante divide o espaço com tons suaves, como rosa e o blue serenity do armário da cozinha, que abriga as cerâmicas do Studio Heloísa Galvão. Ao centro, a mesa de aço escovado convoca o estilo industrial. Já o estar reforça a proximidade de elementos naturais na palha de dendê da cortina, no tapete de algodão e nos sofás em linho.
2. Cozinha Gourmet Todeschini, de Guilherme Torres
A bancada em Corian soluciona o espaço ao funcionar como armário e ao ocultar a pia e a máquina de lavar. A mesa em inox inova com o sistema de cocção por indução, que dispensa o uso de fogão e confere o visual adequado ao espaço que é um híbrido de cozinha e estar. O duo preto e branco é explorado de várias formas, transmitindo um ar futurista.
3. Casa Braile, de Leo Romano
Para celebrar os sentidos, o arquiteto goiano criou painéis em alumínio microperfurados que envelopa teto e paredes, entre outras texturas que convidam a estimular o tato. A decoração e os móveis se diluem em gradações de rosa, apresentando peças desenhadas por Romano, como o aparador e a mesa de centro da coleção Bailarina.
4. Espaço Deca, de Marina Linhares
As linhas retas e os grandes vãos são inspirados na Bauhaus, neste projeto que também reverencia a escola no uso de aço, madeira e no vidro que permite a farta iluminação natural. O mobiliário contemporâneo de Claudia Moreira Salles – que inclui a mesa de centro Deslize – encontra as peças modernistas de Flávio de Carvalho na ambientação.
5. Estúdio Jabuticaba, de Nildo José
O banco multifuncional de concreto contorna o espaço e é peça-chave do loft de 43m². Ele faz as vezes de chapelaria, aparador, prateleira, apoio da lenha da lareira e banco da mesa de jantar. A sensação de continuidade e amplitude vem do uso de madeira canadense no piso sem rodapés e nas paredes. E o nome do espaço vem da jabuticabeira presente na sala.
6. Gabinete de Criação, de Patricia Anastassiadis
A sala mescla biblioteca, office e espaço para celebrar entre amigos, como manda o tema deste ano em CASA COR. No escritório, o diálogo é rico entre a escrivaninha Svolta, do Empório Beraldi, e a cadeira inglesa do século 19, de Arnaldo Danemberg Antiquário. Os azulejos originais do ambulatório do Jockey foram incorporados no projeto.
7. Tributo aos 30, de Roberto Migotto
Três décadas de CASA COR e o mesmo tempo de carreira do arquiteto são celebrados no espaço que remete aos anos 1930. Mais precisamente, época do designer francês Jean-Michel Frank e mesmo do artista Salvador Dalí, autor de uma cadeira presente no espaço. Com o sócio Ricardo Minelli, Minotto trabalhou tons de nude, especialmente nas paredes revestidas de pergaminho.
8. Sala da Família, de Thiago Manarelli e Ana Paula Guimarães
A dupla investiu no garimpo e na mistura em seu projeto, que mescla achados de antiquário, arte contemporânea e plantas naturais. Tons como o rosa seco e o verde-água ajudam a definir uma composição leve e interessante.
9. Unidade Shoji 04, de Yamagata Arquitetura
A tradicional arquitetura japonesa estava na mente de Paloma Yamagata, Aldi Flosi e Bruno Rangel. Especialmente a estrutura dos shojis, painéis ou portas de correr em madeira e papel translúcido, aos quais o projeto faz alusão. A cor branca, por exemplo, é citada nas lajes de concreto e nas paredes patinadas pela ação do tempo. Já a madeira clara aparece em vários momentos e ganha a companhia do mármore e do metal.
10. Praça Eliane, de Alex Hanazaki
O desafio de equilibrar um produto industrializado e a natureza foi respondido com o bom uso de geometrismos. As formas de plantas nativas, como o pau-brasil, dialogam com os porcelanatos em diferentes tons que compõem brises nas laterais, com estruturas metálicas. O caminho flutuante no espelho d’água também foi revestido no material em tom mineral, que contrasta com os seixos negros no fundo.