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Por trás da indústria de mobiliário high-tech

Numa viagem a Bordeaux, na França, descobrimos como as marcas se tornam mais velozes e tecnológicas

Por Helena Tarozzo
Atualizado em 20 Maio 2022, 11h02 - Publicado em 13 mar 2018, 10h00
Numa viagem a Bordeaux, na França, descobrimos como as marcas se tornam mais velozes e tecnológicas
Máquinas de ponta ajudam a B&B Italia a reduzir desperdícios e imperfeições no acabamento de peças como os sofás de couro Charles.  (Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)
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Por trás da indústria de mobiliário high-tech
Máquinas de ponta ajudam a B&B Italia a reduzir desperdícios e imperfeições no acabamento
de peças como os sofás de couro Charles. (Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)

Num mundo acelerado, com demandas de produção de curto prazo, a indústria de mobiliário se rendeu à velocidade. Não parece, mas, por trás dos ambientes gostosos que você vê aqui, existe muita tecnologia, o que ajuda marcas como as italianas Moroso e B&B Italia e a britânica Godfrey Syrett a atender a pedidos em tempo recorde sem perder a qualidade. É aí que entram em cena as máquinas de corte de tecido e couro de alta precisão e os softwares desenvolvidos pela francesa Lectra, empresa cujos produtos são usados por grandes grifes de design para conseguir a modelagem ideal.

Em novembro passado, visitamos durante dois dias a sede em Bordeaux para conhecer o Focus, um novo equipamento 4.0 de corte veloz, e entender, numa série de palestras, como a produção digitalizada desenha o futuro da produção de móveis. “Nossa ideia é fornecer instrumentos a uma indústria diversificada e exigente, que cria peças de difícil execução, voltadas a um mercado globalizado e online”, explica Christophe Gaysse, gerente de contas global da Lectra.

Por trás da indústria de mobiliário high-tech
A costura perfeita da poltrona Fjord e do sofá Gentry, da Moroso, é resultado do corte
preciso e calculado eletronicamente do tecido. (Divulgação/Revista CASA CLAUDIA)

Entre os palestrantes estava Christian Tomadini, COO da Moroso, que nos deu a entrevista abaixo.

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Como a tecnologia é usada em uma indústria conhecida por sua manufatura?

Ambas trabalham juntas, mas a tecnologia atua em etapas menos personalizadas e mais automáticas, momentos em que a expertise do artesão seria subaproveitada. Com isso, ganhamos tempo e qualidade.

E você imagina uma tomando o lugar da outra no futuro?

Acredito que não, pois faltariam o cérebro e a paixão do artesão na hora de produzir.

Os designers que criam para vocês se envolvem em todo o processo industrial?

Geralmente, sim. Alguns mais e outros menos. Patricia Urquiola, por exemplo, é uma pessoa que se envolve bastante, tentando entender como funciona a indústria, do começo ao fim, sem perder nenhuma etapa.

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Veja também: As novas peças do Estúdio Rain

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(Divulgação/CASA CLAUDIA)
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