Meu apê é uma floresta: uma sala cheia de plantas
Ao encher de plantas a sala do imóvel de 110m², em São Paulo, o morador resgatou memórias de sua infância no interior e criou um oásis urbano, do qual ele cuida com o maior carinho
Neste apê na R. Frei Caneca, na região central de São Paulo, Jefferson Stevanato cultiva um oásis. Ao se mudar para cá, há dois meses, ele mesmo se ocupou de décor, que mescla móveis herdados da família com peças garimpadas em viagens de férias e muitas, muitas plantas. “Cuidar dos vasos – e olha que não são poucos – é minha maior alegria. Sinto como se, em plena selva de pedra, ainda vivesse na Iacanga da minha infância, no interior paulista”, conta. Por trabalhar em casa, o morador, Publisher da revista Vivabeleza, permite-se fazer pausas no expediente a fim de renovar a inspiração. “No meio da tarde, não há nada melhor do que me esparramar na poltrona da varanda e ler à luz do sol”, diz. Como companhia ele gosta de ter à mão uma taça de vinho Meli Carignan e, como trilha sonora, canções de Maria Bethânia ou Vinícius de Moraes (1913-1980) – os chiados da vitrola já se incorporam a esses momentos de reflexão. Em toda a volta, o verde parece abraça-lo, e seus pensamentos voam para a época de criança no sítio do avô, onde a ligação com a natureza teve início. “Bons tempos”, suspira. Depois, levanta-se e, assobiando, começa a realizar a atividade preferida do dia: tratar das plantas.
Para saber como manter as plantas saudáveis dentro de casa, pedimos algumas dicas à arquiteta paisagista Lúcia Manzano
Sol é fundamental
Se não houver varanda para acomodar as espécies, coloque-as próximo a uma janela que garanta a incidência de luz natural.
Água com moderação
Molhar as folhagens uma vez por semana costuma ser o suficiente. Já os cactos e as suculentas requerem regas quinzenais.
De olho nas folhas
Caso fiquem empoeiradas, limpe-as com pano. Manchas amareladas significam umidade em excesso. Aí, reduza a frequência de irrigação.