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Como usar a sua bicicleta na decoração

Na área de serviço, no meio da sala, pendurada como arte: veja como gente descolada inclui a bicicleta na decoração. 

Por Reportagem Visual Juliana Hamacek e Simone Raitzik | Texto Natália Garcia e Simone Raitzik | Fotos Marco Antonio
Atualizado em 26 Maio 2022, 14h47 - Publicado em 14 fev 2013, 15h53
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Penduradas como arte

Quando o arquiteto Antonio Claudio, da Kaif Arquitetura, sugeriu montar uma composição de fotos e quadros na parede da escada da cobertura no Leblon, no Rio de Janeiro, o proprietário, o engenheiro Alberto Pittigliani Jr., ciclista nas horas vagas, não teve dúvida: incluiu suas bicicletas no arranjo. “Elas têm design e achei que mereciam ser apreciadas como arte”, afrma Alberto. Se são difícies de manusear? Ele garante que não. “Só me preocupo em limpar as rodas antes de pendurá-las nos suportes de metal.” Repare como a parede pintada de preto ajudou a ressaltar o conjunto, arrematado pelo aparador branco com livros e objetos logo à frente.

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Exibida no meio da sala

O arquiteto Gustavo Otsuka de Castro pedala desde os 15 anos e divide com a mulher, a também arquiteta Juliana Mancini, o único carro da casa. Autora da reforma do apartamento, Juliana reservou para a bicicleta um canto livre de móveis na lateral do lavabo. “Removemos algumas paredes e ganhamos mais área na sala, o que nos permitiu o luxo de criar um ponto com circulação generosa ao redor da bike”, explica Juliana. A solução descomplicou o manuseio. A fm de facilitar a limpeza da parede, em contato direto com as rodas, a superfície ganhou tinta acetinada branca.

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Encaixada na área de serviço

Nem pensar em deixar as bicicletas jogadas na garagem do prédio. “Ficariam sujas e deterioradas”, diz a produtora carioca Beth Levacov. A fim de criar para seu meio de transporte favorito um canto digno no apartamento, Beth e o marido, o fotógrafo Paulo Santos, convocaram o arquiteto Luiz Gaudenzi, responsável pela reforma de todo o imóvel, dos anos 1940. “A ideia era que ficassem na sala, mas acabamos conseguindo encaixá-las na área de serviço.” Ali, ganchos se equilibram em uma barra cromada, usual mente vendida como apoio para pessoas com necessidades especiais. “Usamos aqui por ser bem resistente.”

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Discreta logo na entrada

Após uma temporada em Paris, a produtora Silvia Nigri decidiu vender seu carro e pedalar em São Paulo. Para receber sua compacta bicicleta dobrável na sala, o projeto do arquiteto Marco Granada dispensou estratégias complexas. “Apenas removemos dali um móvel solto de bar, que eu usava esporadicamente”, explica Silvia. O arquiteto também propôs instalar no local um charmoso cabideiro de apoio, além de realçar a parede com uma pintura azul. A cadeira assinada pelo designer Paulo Castel lotti arremata o ambiente.

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As cidades para os ciclistas

Ficar preso no trânsito é angustiante. Até que alguém passa sobre duas rodas, deixando a trilha de uma nova possibilidade. É cada vez maior o número de pessoas que trocam o carro pela bicicleta em busca de qualidade de vida nas cidades brasileiras. Segundo a última pesquisa Origem e Destino, do metrô de São Paulo, os deslocamentos de bike na capital cresceram 176% de 1997 a 2007. Já no Rio de Janeiro, o aumento na última década está estimado em 300% pela ONG Transporte Ativo. Para incentivar os ciclistas, a Cidade Maravilhosa implantou em 2008 o sistema de aluguel Bike Rio, seguido pelo Bike Sampa, em 2011. Recife e Porto Alegre também adotaram projetos semelhantes. E o melhor: a infraestrutura já começa a dar sinais de melhora. O Rio de Janeiro conta com 302 km de vias para ciclistas, enquanto São Paulo soma 127 km (incluindo as vias de tráfego compartilhado), fora a ciclofaixa de lazer, aos domingos, com um circuito de 22 km. Tantas mudanças têm influenciado a forma como a magrela ocupa a casa, adotada como mais uma companheira do dia a dia, como você vê aqui.

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Pedale sem riscos

“Pedalar foi como redescobrir a cidade que, de carro, eu não via”, conta o paulistano Ian Thomaz Puech, que integra a ONG Bike Anjo. Aqui, ele compartilha regras para não correr riscos.

– É importante ocupar a via, ficando mais visível aos carros. “Assim, você só será ultrapassado com segurança.”

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– Calçadas e contramão devem ser evitadas. “Andar no sentido contrário aos veículos dá a falsa impressão de controle, mas pode causar graves acidentes.” Em caso de colisão, as velocidades da bicicleta e do automóvel se somam e o choque é mais forte.

– Buzina e espelho retrovisor são obrigatórios por lei. O capacete não, mas não saia sem ele.

– Trace sua rota sem seguir a lógica do carro, evitando avenidas expressas. Prefira as mais lentas, por dentro dos bairros.

– Sinalize sempre. Estenda os braços para indicar conversão, mudança de faixa e frenagem.

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