Casa no Rio tem verdadeira floresta (preservada) no jardim
O paisagismo exuberante, que privilegia espécies nativas da Mata Atlântica, compõe uma floresta particular no entorno desta casa, um refúgio em plena zona oeste carioca
Quando voltou a se instalar no Rio de Janeiro, o casal de proprietários, ambos jornalistas, já havia morado em várias partes do mundo. Com muitas referências na cabeça, pediu aos profissionais do escritório de paisagismo Dagema Studio um projeto que respeitasse as espécies da Mata Atlântica existentes no terreno de 800 m², situado no bairro de Itanhangá, mas que também remetesse a seu passado de viajante – principalmente à Ásia, onde a dupla viveu durante muitos anos. “Por um lado, nós nos preocupamos em completar a vegetação remanescente, que ocupava 30% do total, recheada de filodendros, samambaias e helicônias, tudo bem denso e verde. Mas, por outro, introduzimos palmeiras ornamentais, como a areca e a de macarthur, características do Oriente. O mix ficou natural e orgânico e se contrapõe a elementos mais formais, como a piscina com linhas retas, os espelhos-d’água e o deque de cumaru maciço. A sensação é de uma minifloresta urbana, com espaços confortáveis e relaxantes”, explica o arquiteto paisagista Paco Alvarez, que assina o visual da área externa com os sócios, Joana Azevedo e Romulo Guina.