Casa da florista reúne peças afetivas e reflete a cara dos moradores
Decorar a casa teve um sabor especial para a florista: significou iniciar uma nova fase da vida, em que ela, o marido e filhos passaram a viver reunidos sob o mesmo teto.
Não parece, mas faz poucos meses que a florista Helena Lunardelli se mudou para este sobrado de 240 m2, no Alto de Pinheiros, bairro da Zona Oeste paulistana. E quem olha também não diz que a decoração, tão bem entrosada, soma móveis, objetos e obras de arte trazidos junto com as escovas de dentes por ela e pelo produtor Moa Ramalho dos endereços onde cada um morava antes de eles se casarem, em setembro. “O que está reunido aqui revela como pensamos, nossos gostos, viagens feitas, presentes recebidos – por isso, todos se sentem logo à vontade. Os amigos dizem ter a impressão de que vivemos na casa há séculos”, afirma Helena.
Como você fez para reunir tudo desse jeito bacana?
Eu trouxe mais coisas, pois o Moa vivia num apartamento pequenininho, e eu, numa casa parecida com esta, só um pouco menor. Na hora de montar os espaços, as combinações foram surgindo naturalmente – uma foto que era minha ficou linda pendurada na parede ao lado de um pôster dele, a coleção de dados de um casou superbem com o bar montado na penteadeira do outro, e assim por diante.
E os meninos participaram das escolhas?
Claro! Meu filho, o Joaquim, quis o quarto branco e o banheiro pintado de um azul bem forte. Já o Martim ganhou uma espécie de apartamento só para ele na edícula. Costumo brincar que os meninos estão tão felizes aqui que vão querer morar conosco até completarem 50 anos.
Por que você quis cuidar pessoalmente da decoração?
Tenho o mesmo dom da minha mãe e da minha avó materna: entro num ambiente e já sei onde dispor cada peça. Essa noção de harmonia e proporção, inclusive, faz parte da minha rotina com os arranjos de fores.
Ainda falta finalizar algo?
Acredite – não cuidei do jardim! Quero me dedicar a ele com calma e faltou tempo. Casa de ferreiro…