CASA COR SP: 3 provas de que as sobreposições de tapete estão com tudo
Durante o seu passeio na Casa Cor, repare bem nas sobreposições de tapetes! Elas fazem toda a diferença no décor
Reveja seus conceitos sobre tapetes: eles são tão importantes para a decoração quanto os quadros na parede. Francesca Alzati, designer e empresária responsável pela marca de tapetes by Kamy, é especialista no assunto e explica: “Ninguém mais quer ter uma casa com decoração fixa. Nós gostamos de trocar!”. Se os quadros não precisam ficar sempre na mesma parede, os seus tapetes também merecem flexibilidade. Na mostra CASA COR SP, alguns, inclusive, seguiram a linha das obras de arte e foram emoldurados no chão. E três ambientes investiram na sobreposição do têxtil — a tendência do momento. São eles: o Living dos Amigos, projetado por Ale Tobler; o espaço Deca, feito por Marina Linhares; e o Hall Biblioteca, de Roberto Cimino e Nelson Amorim.
1. Living dos Amigos, por Ale Tobler.
Em sua primeira participação na CASA COR, a arquiteta e diretora de estilo do Westwing foi ousada na atribuição dos tapetes. Com um ambiente longo que girava em torno do acolhimento, ela escolheu três modelos vendidos pelo e-commerce. Levemente sobrepostos, eles não só esquentam o living como criam um caminho dentro do espaço, inspirando movimento.
Em uma das pontas do ambiente, um tapete vertical se junta a outro horizontal, direcionando a circulação para o bar.
2. Espaço Deca, por Marina Linhares.
No espaço que projetou para a Deca, a arquiteta Marina Linhares sobrepôs dois tapetes (um liso e outro estampado) como mestre. O truque infalível para esse tipo de combinação é seguir a paleta de cores principais do ambiente. Ela estava toda na peça central: tons de preto, cinza, rosa e verde claro.
Nesse caso, a brincadeira com cores e estampas criou uma sensação tridimensional. O piso de madeira dá lugar à moldura, um tapete vários centímetros maior e de fibra natural. Este leva a um segundo plano visual, listrado, e depois ainda a um terceiro, com a explosão de flores. “Isso traz outra conotação ao tapete de casa. Ele se torna mais livre, mais interativo”, explicou Francesca, que desenhou o modelo menor. “Ele não é fixo, simplesmente geométrico, fugindo do padrão dimensional óbvio”.
3. Hall Biblioteca, por Roberto Cimino e Nelson Amorim
“Tapetes podem delimitar espaços irregulares, facilitando o posicionamento dos móveis”, de acordo com Francesca. É exatamente isso que acontece no Hall Biblioteca, onde os tapetes formam uma cruz no chão, criando caminhos entre a estante, as poltronas e a mesa de centro. O ambiente pequeno foi transformado com um formato que foge do comum, trazendo mobilidade.
No segundo ambiente, os dois tapetes de mesmo tamanho e formato foram conectados. A sobreposição delimita uma área útil maior para o hall e a diferença nas estampas traz um toque de estilo para a decoração.
Agora, com tanta inspiração, lançamos um desafio: ouse nos tapetes e experimente com as mudanças da sua casa!