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Apê é transformado em um refúgio particular repleto de lembranças

Conheça o apartamento do artista plástico Dan Fialdini, que abriga um acervo de peças que representam cada momento de sua vida

Por Reportagem visual Zizi Carderari | Texto Nádia Simonelli | Fotos Marco Antonio
Atualizado em 19 Maio 2022, 19h17 - Publicado em 17 jul 2017, 13h46
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Sofá, mesa de centro e lateral do designer Jules Leleu. Espelho francês do século 18 e vaso chinês (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)

Localizado em uma famosa avenida da capital paulista, onde o vai e vem de carros e pedestres é intenso, o charmoso prédio de poucos andares esconde um espaço onde parece que o tempo parou. O apartamento que abriga a coleção do artista plástico Dan Fialdini, tão diversa e impressionante, é um mundo à parte.

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Sobre a cômoda Sheraton do século 19, tucano dos índios caiabis (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)
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Cadeira otomana e espelho criado por um artista italiano (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)

Além da relevância artística, o acervo é delicadamente emocional. Cada peça representa um momento de sua vida e conta histórias, a exemplo das poltronas criadas por Le Corbusier e fabricadas pela Cassina, trazidas de Paris há 40 anos. “Tenho coisas que coleciono desde os 10 anos de idade, como as pedras que costumava juntar. Algumas estão por aí ainda hoje. Depois, comecei a reunir borboletas e assim fui seguindo”,diz.

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Utensílios que vieram da casa da mãe do artista (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)

Hoje, o acervo também comporta obras de arte, inclusive as suas, objetos e mobiliário. Apesar disso, Dan não considera que tenha uma coleção. “É um conjunto do que gosto e valorizo porque aprecio cuidar do que foi feito por alguém. Aqui não tem nada contemporâneo. É quase tudo antigo”, explica. Cada canto do apartamento, com uma vista incrível para um dos raros trechos verdes de São Paulo, está preenchido por peças que o morador organiza de um jeito particular.

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Cerâmicas ao lado de cabaças indígenas e um fruto seco (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)
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Não há regra, mas tudo é orquestrado com a experiência de quem entende muito de arte e sentimentos. A coleção de obras indígenas, por exemplo, ganhou um espaço especial logo na entrada, e, na sequência, seguem as africanas, que estão entre as preferidas do artista.

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Na parede, esculturas de Dan e tela de Linda Kohen. O busto foi criado pelo escultor Florian Raiss (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)

Essa profusão de objetos tem seus momentos de respiro, quando Dan trabalha com brancos. O canto próximo à janela e
sua delicada composição de parede é um exemplo. Sobre a mesa de jantar, um espaço especial está reservado ao busto de sua mulher, Cecília, que morreu no ano passado. A peça foi esculpida por Florian Raiss.

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Um cristal de rocha ao lado de outra obra do morador (Marco Antonio/Revista CASA CLAUDIA)

Apesar de parecer que não há espaço livre para mais nada, o acervo continua crescendo e Dan sempre encontra um jeito de expôr o que chega por último. “As pessoas costumam me dar muitas obras de presente de aniversário, pois sabem que eu gosto de tê-las, e trago tudo para cá”, revela.

Apê é transformado em um refúgio particular repleto de lembranças
Vaso de Shoko Suzuki e escultura de mármore criada por Dan ()
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Além de abrigar as peças, as paredes brancas também funcionam como um caderno, pois recebem anotações de frases e versos que o artista descobre e não quer esquecer. “Às vezes, encontro algo interessante na internet e gosto de escrever aqui”, explica.

Apê é transformado em um refúgio particular repleto de lembranças
Cama indiana do século 19 e tapete bukhara ()

Assim, seu apartamento é como uma obra viva, que vai sendo construída conforme surgem as memórias. Eclético, o universo que Dan criou é um refúgio em que as peças dão o clima de afeto e surpresa.

Divulgação/CASA CLAUDIA
(Divulgação/CASA CLAUDIA)
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