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A lareira é a atração principal em cinco projetos intimistas 


Cinco ideias de lareiras para deixar sua casa ou apartamento mais aconchegante neste inverno

Por Reportagem Visual Zizi Carderari e Olivia Canato (assistente) | Texto Silvia Gomez | Fotos Marco Antonio (ambientes) e Divulgação (produtos) Ilustrações Carlos Campoy
Atualizado em 26 Maio 2022, 15h40 - Publicado em 14 jun 2012, 19h02
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Da descoberta do fogo ao seu uso na ambientação 

 

Mora em nossa memória ancestral o fascínio pelo fogo. “Supõe-se que a primeira casa do mundo tenha surgido em torno de uma fogueira, como uma construção pensada para protegê-la”, afirma o arquiteto Carlos Solano, especialista em bem-estar. Quando foi descoberto, o fogo virou um tesouro, símbolo de poder, sobrevivência e proteção. “Era visto como mágico e sagrado e a casa honrava essa condição.” Na mitologia grega, cultuava-se a deusa Héstia, representada pela lareira, como a guardiã do lar. “Ela garantia a serenididade familiar, o aconchego e as trocas no grupo”, diz Vera Couto, psicoterapeuta junguiana e estudiosa do tema. Todas essas simbologias estão preservadas em nosso imaginário, que vê até hoje no fogo um ícone de acolhimento. “A lareira convida à introspecção. Entramos em outra sintonia, que possibilita estabelecer uma troca mais rica com as pessoas”, complementa Vera. Na Europa, na Idade Média, as cabanas camponesas tinham lareiras abertas – quase uma fogueira que enchia os ambientes de fumaça, como narra o livro Em Casa – Uma Breve História da Vida Doméstica, de Bill Bryson (Companhia das Letras). Foi apenas por volta de 1330 que surgiu uma espécie de chaminé, introduzida na Inglaterra pelos normandos: nada mais do que uma escavação nas paredes com um buraco apontando para fora. 

 

Hoje, dispomos até de modelos portáteis para passear pela casa e observar as chamas, em nossa rotina estressante, se transformou em uma possibilidade de fazer uma pausa e relaxar. “Na técnica de meditação conhecida como renascimento, criada pelo terapeuta norte-americano Leonard Orr, um dos exercícios propostos é a contemplação do fogo, que, segundo ele, promoveria a purificação das emoções”, conta Carlos Solano.

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