8 lojas de objetos que são o destino certo em SP
Este circuito de expert é perfeito para os amantes do décor, da arte popular e do design autoral
1. Dpot Objeto: 100% brasileira
Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1250, Jardim América
Sob o olhar apurado da diretora de criação Baba Vacaro, a Dpot Objeto nasceu com a mesma missão a que a Dpot vem se dedicando há anos: valorizar o talento nacional. E, se na matriz a pedida são os móveis, aqui se destacam acessórios produzidos por artesãos e designers de diferentes regiões do país. “Já havia gente pedindo essa extensão, que também era um desejo antigo nosso”, conta Baba. A oportunidade que ela e o empresário Sergio Buchpiguel esperavam surgiu com a mudança da loja principal para um ponto maior. Depois de uma pequena reforma, o endereço estava pronto para oferecer peças para os mais variados ambientes. O acervo conta com criações exclusivas e reedições.
2. Hybrida: design com alma
Pça. dos Omaguás, 56, Pinheiros
Após dois anos de maturação, a Hybrida, projeto da designer Marisa Ota e do arquiteto Samuel Angelo, saiu do papel, em setembro de 2016. Os sócios, que também organizam a Paralela Gift, se inspiraram nos estilos de design presentes na feira para reunir o acervo: com uma pegada slow, a loja valoriza peças com baixa tiragem e de produção nacional. “Queremos que as pessoas conheçam a história por trás do que estão consumindo”, fala Samuel, que abre espaço para novos nomes e talentos já conhecidos. Além de oferecer objetos de decoração e roupas, o lugar, ambientado com um viés industrial, também dispõe de um café, onde a sugestão é dar uma pausa nas compras e se deliciar com uma fatia de bolo.
3. Marché Art de Vie: para todos os gostos
Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1606, Jardim América
Uma das pioneiras a adotar o estilo de loja-conceito, a Marché Art de Vie nasceu do desejo dos proprietários, Arbel e Cristina Reshef, de unir mobiliário e objetos de design num único lugar, oferecendo ao público ideias de composições diversificadas no preço e no estilo. O acervo é cuidadosamente selecionado pela dupla levando em conta dois pontos: o significado da peça para o artista e a mensagem que ele deseja passar com seu trabalho. “Gosto de dizer que a Marché evolui com o design. Já descobrimos muitos talentos, que foram lançados aqui e hoje conquistaram o mundo”, conta Cristina. A loja mistura itens assinados por nomes consagrados e jovens designers numa atmosfera acolhedora e descolada.
4. Amoreira: negócio de família
R. dos Macunis, 510, Alto de Pinheiros
Apaixonadas por novidades, Cristina Rogozinski e Fernanda Rezende sempre foram uma referência entre amigos e parentes quando o assunto é decoração. E foi esse talento que levou as primas a abrir uma loja de presentes que atendesse a todos os gostos e a idades variadas. “Temos brinquedos, joias, acessórios para a cozinha, fotografias, luminárias… Nosso acervo reúne um misto de design assinado com peças garimpadas”, fala Cristina. Além da parceria com designers e artistas daqui e do exterior, as donas procuram ONGs e artesãos atrás de criações originais para oferecer aos clientes. “Buscamos trazer para cá coisas que teríamos em nossa própria casa”, garante ela.
5. Orbi Brasil: aposta no luxo
R. Cônego Eugênio Leite, 285, Jardim Paulistano
Se você procura exclusividade, vai gostar daqui. “Investimos bastante em peças únicas”, diz Daniela Couto Martins, sócia de Marco Aurélio Viterbo. Nos endereços da Orbi Brasil em São Paulo e Belo Horizonte, aportam principalmente criações de sofisticadas grifes internacionais, como a Henge. Mas a loja também faz o caminho contrário e envia criações de nomes brasileiros para representá-la na butique londrina Silvia Nayla. Seja deste ou do outro lado do oceano, o espírito do acervo é o mesmo: móveis e acessórios de visual contemporâneo e elegante. Essa vocação, aliás, se reflete no interior da loja paulistana, onde cada ambiente reproduz um espaço repleto de objetos de desejo.
6. Westwing: na Web e na Vila Madá
R. Simpatia, 51, Vila Madalena
Fundada em 2011, a marca iniciou sua trajetória na Alemanha, em formato de e-commerce. Mas não demorou a se espalhar por outros continentes e chegar a São Paulo, onde inaugurou uma flagship na Zona Oeste. Com ela, a expertise do time de curadores e designers migrou do mundo virtual para o real. “Aqui, oferecemos outro tipo de experiência, pois as pessoas podem escolher a peça e não precisam esperar pela entrega, como acontece no site”, fala a diretora de estilo da grife, a arquiteta Alexandra Tobler. O projeto do escritório de arquitetura Arkitito se divide em cinco ambientes – sala, quarto, cozinha, espaço kids e jardim –, planejados para fazer o visitante se sentir em casa.
7. Artefacto Home: complemento artesanal
Av. Brasil, 1825, Jardim América
De aromatizadores a cestarias, passando por centros de mesa, mantas, vasos e luminárias: com esse mix amplo em mente, Paulo Bacchi, CEO da Artefacto, criou o conceito da Artefacto Home, já com dois espaços abertos em São Paulo (além deste, na Zona Oeste, há outro, no D&D Shopping, inaugurado no fim de 2016). “Nosso principal foco são itens handmade”, explica Fernanda Vello, gerente de produtos. Muitos desses artigos, aliás, são criados com o reaproveitamento de materiais. Além do estoque para a pronta entrega, que conta com mais de 5 mil objetos, a ideia é produzir peças personalizadas sob encomenda.
8 Acervo Brutto: beleza imperfeita
R. Simão Álvares, 482, Pinheiros
A concretização de um sonho: para o arquiteto Marcelo Lellis, essa é a melhor forma de descrever sua loja. Viajante experiente, ele garimpou peças raras em feirinhas e antiquários de diversas partes do mundo nos últimos 20 anos e, há dois, abriu as portas do espaço, instalado numa casa antiga em Pinheiros. “Aqui, tenho objetos desde a década de 1920 até os anos 70, de louças, luminárias e armários a brinquedos soviéticos”, conta. O arquiteto reforça que nada repetido passa por suas prateleiras. “Se eu achar igual, não compro”, garante. Organizado por cores, o ambiente é um verdadeiro paraíso para os colecionadores e evoca memórias afetivas do passado.