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Trabalhar em projeto social também rende pontos no currículo

Ensine o que você sabe fazer. Isso pode valer como estágio, render uma graninha ou simplesmente ajudar alguém (o que já é um ótimo negócio)

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 10h43 - Publicado em 28 fev 2011, 21h00
Silvia Amélia de Araújo (/)
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Trabalhar em projeto social também rende pontos no currículo

Os resultados do trabalho social também vêm na forma de crescimento pessoal
Foto: Getty Images

Aprender a ter paciência, jogo de cintura e maior sensibilidade sobre as desigualdades é o grande ganho de participar de iniciativas sociais, além de, em alguns casos, garantir uma graninha extra.

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Fernanda Teixeira, 19 anos, quando criança, ouvia sua mãe ameaçá-la: “Se você não estudar, vai para a escola pública”. E a ameaça teve efeito. “Eu achava que lá era o terror”, conta . Mas há um ano e meio mudou totalmente de opinião ao se tornar voluntária no CEU Quinta do Sol, uma escola municipal que fica na extrema periferia da Zona Leste de São Paulo. Todas as quartas-feiras pontualmente às 18h30 Fê calça suas sapatilhas para ensinar balé a meninas que não poderiam pagar pela aula. “Está sendo uma lição de vida“, afirma.

Na mesma instituição em que Fernanda (aluna de ciências da computação) é voluntária nos meses letivos, Débora Penteado, 19, estudante de lazer e turismo, correu, pintou e jogou bola com cerca de 20 crianças durante três semanas de janeiro. Ela foi monitora do projeto Recreio nas Férias, da prefeitura de São Paulo, e recebeu R$ 60 por dia. Débora  fez da experiência uma espécie de estágio. “Quero voltar para duas semanas em julho e pretendo fazer meu TCC sobre o Recreio nas Férias”, planeja. Ela ficou sabendo do projeto quando foi mesária na mesma escola.

Os benefícios

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A grana é curta (em geral se paga uma ajuda de custo: transporte e alimentação), mas, por outro lado, a parte boa não tem preço. “Sinto que sou importante para essas crianças”, revela Fernanda de Jesus, 26 anos, aluna de administração que dá aulas de inglês e vôlei no mesmo colégio em que estudou. Seja para proporcionar um retorno para sua própria comunidade ou para conhecer outra realidade (como aconteceu com a Fernanda bailarina), colocar a mão na massa é sempre mais produtivo do que não fazer nada. Os resultados vêm na forma de crescimento pessoal. Nas oficinas, quem nunca pensou em ser uma professora usa seu talento para ganhar experiência e melhorar a vida (a sua e a de outras pessoas).

 

· Esta matéria faz parte do projeto Educar para Crescer

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