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#GirlBoss: Tudo o que você precisa saber sobre como ter um brechó online

Para vender suas coisas e incrementar o orçamento. Vai fundo, garota!

Por Lucas Castilho
Atualizado em 21 jan 2020, 22h29 - Publicado em 22 Maio 2015, 13h29
Edição: Ilê Machado (/)
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Senta que lá vem história! Antes de ser a dona da incrível Nasty Gal, loja online que vale atualmente cerca de 100 milhões de dólares, Sophia Amoruso era uma jovem de 22 anos desiludida e que passava as tardes em um emprego que odiava. Por nunca ter nada para fazer, sua vida era navegar na internet e foi aí, meio de brincadeira, que abriu a loja no eBay para ganhar uma grana extra vendendo roupas de brechó e o resto é história… 7 anos depois, à frente de um negócio multimilionário ela resolveu compartilhar sua “fórmula de sucesso” no livro #GirlBoss (Ed. Seoman), lançado recentemente no Brasil. A gente leu e separou as melhores dicas dessa empreendedora para você se jogar – e fazer sucesso – no universo das vendas online.

Encontre uma estrutura para você

Abrir o seu brechó online é tão rápido e prático quanto fazer macarrão instantâneo, o difícil mesmo é escolher a plataforma que mais se encaixa no tipo de negócio que você quer ter. Em #GirlBoss, Sophia deixa claro que, para ela, existem dois tipos de empreendedores: os que estudaram e escolheram fazer isso e os que não tinham outra opção. Provavelmente, você que está querendo abrir o seu brechó online, se encaixa numa terceira categoria, a da pessoa que quer incrementar o orçamento mensal. Por isso, estourar o cartão de crédito investindo não é uma alternativa, já que abrir uma lojinha na internet pode ser tão burocrático – e caro – quanto abrir uma no mundo físico. Mas graças a rede mundial de computadores (essa coisa maravilhosa!) já é possível ser dona do próprio negócio com zero reais no banco – e zero “burrocarcia”. Isso mesmo! Plataformas como o Enjoei, Etsy e Mercado Livre  chegaram para revolucionar o comércio. Você só precisa de uma conta bancária e outra no Facebook. Ah, e alguns objetos para vender, claro. Sophia, por exemplo, começou seu império no Ebay vendendo um livro roubado… #querdizer. 

Sobre a escolha

Escolher a plataforma que mais tinha a ver com suas necessidades foi o que fez a apresentadora do Multishow Laura Vicente quando decidiu vender algumas coisas que estavam paradas na casa dela. “Escolhi o Enjoei porque ele é prático e bonito. Eu até poderia ter ido para os outros sites de compra e venda, por exemplo, que não cobram nada (o enjoei tem uma taxa de comissão de 20% sobre as vendas), o que teoricamente valeria mais a pena, mas eles não tem esse layout tão caprichado”, comenta. De acordo com ela, a experiência até agora tem sido superpositiva: “É fácil, rápido e se você se dedicar, do tipo sempre tirar fotos boas, vai ter os seus produtinhos sempre destacados”. E essas são outras coisas que Sophia fala em seu livro: como seus produtos serão apresentados aos clientes e quanto tempo tem para se dedicar ao negócio.

Sophia Amoruso
Michael Kovac/ Getty Images ()

Sophia Amoruso: dona de um Império de 100 milhões de dólares.

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Fotografia, a alma do negócio

Uma das principais dicas da Sophia para se tornar uma #GirlBoss é buscar um diferencial. Quando ela abriu sua lojinha no Ebay desde sempre se preocupou com a forma com que seus produtos eram apresentados. “Com o meu toque, uma parca tamanho extragrande se transformava em Comme des Garçons e uma calça de esquiar virava Balenciaga”, conta no livro. Além disso, uma boa fotografia é alma do negócio. Segundo ela, na época, fotos que valorizavam as roupas não eram a prioridade das lojas concorrentes e foi aí que encontrou seu diferencial: “Embora eu nunca tivesse tido a intenção, estava fornecendo às minhas clientes um serviço de orientação de estilo. Porque eu incluía cada peça de roupa numa produção dos pés à cabeça, do cabelo aos sapatos, mostrando também às meninas como se produzir”.

A cliente tem sempre razão

Bem, agora que você escolheu a plataforma de venda e já sabe que precisa caprichar na apresentação dos produtos, é hora de entender que a cliente tem sempre a razão e que, de certa forma, é ela quem é sua chefe. “O atendimento ao cliente era a minha prioridade número um. Muita gente dirige o próprio negócio como se os clientes fossem imbecis. Isso é um erro. Se você está aí para tomar o dinheiro deles, eles percebem. Mas se você se preocupa de forma genuína com o que está fazendo, eles responderão”, revela Sophia. De acordo com ela, estar conectada o tempo todo com suas consumidoras e entender o que elas querem é primordial. Se, por exemplo, ela colocasse algo à venda que as clientes odiassem, certamente nunca mais arriscaria vender algo parecido. Outra lição é a de sempre cumprir suas promessas! A pessoa que comprou algo espera que ele seja tão incrível quanto na foto que ela viu online. Quando isso acontece, a autora afirma: “Elas não apenas se tornam fiéis, mas fanáticas também”. E esse tipo de propaganda, o famoso boca a boca, não se compra, se conquista.  

Divirta-se 

Seja para ganhar uma graninha extra, seja para virar a rainha de um império multimilionário, nunca se esqueça da diversão! Sophia começou o seu bem-sucedido negócio por acaso, mas em pouco tempo se apegou a ele e se apaixonou. E é essa a graça: fazer algo simplesmente porque está a fim e, principalmente, não ter medo de quebrar a cara! “Quanto mais você experimentar, enfrentar riscos e errar, mais poderá se conhecer, mais poderá conhecer o mundo, e mais estará focada. E uma vez que tiver sucesso, não pare”, diz a autora.

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