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Os significados das expressões que os cabeleireiros mais usam

Sabe aquelas expressões que os cabeleireiros sempre falam, mas a gente quase nunca entende? Aqui você encontra a explicação das mais usadas!

Por Fernanda Morelli
Atualizado em 12 jul 2017, 18h19 - Publicado em 26 mar 2015, 05h00

Matizar as mechas

O procedimento nada mais é do que corrigir uma coloração usando tonalizante. É a mesma coisa que neutralizar o tom, como outros profissionais falam. “Cada cabelo reage de uma forma diferente à tintura e, às vezes, é preciso ajustes para chegar ao resultado desejado”, diz o cabeleireiro Rodrigo Cintra, do salão Studio W Iguatemi, em São Paulo. É mais comum nos fios tingidos de loiro, com os quais o recurso entra em cena quando as mechas ficam amareladas demais. Já em castanhos e ruivos é mais usado quando o cabelo desbota e perde o brilho por ação do tempo, do sol, do cloro ou da água do mar. A ideia aí é reavivar o tom.

Desconectar os fios

É usado referindo-se tanto ao corte quanto à finalização. “Nos dois casos, o objetivo é tirar o aspecto pesado e dar ar moderninho”, diz o cabeleireiro Viktor I, do Vimax, em Curitiba. Atualiza o look porque elimina aquela aparência de bloco coeso. No corte, chega-se a tal efeito com as técnicas de repicar e desfiar. A primeira é mais empregada para criar camadas em todo o cabelo e, com isso, dar volume e movimento. “Já o desfiado é feito principalmente nas pontas, para deixar os fios mais leves e sem volume”, conta Cintra. Pomada, gel e musse podem realçar o efeito do corte ou mesmo soltar (desconectar) o cabelo só com penteado.

Decapar as mechas

Se a intenção é mudar a cor de um cabelo tingido, é preciso primeiro descolorir as mechas, para depois colocar a nova cor. “Isso porque não é possível obter o resultado desejado se a tinta for aplicada em fios já pintados”, esclarece Rodrigo Cintra. A decapagem é justamente a remoção dos pigmentos para que a nova química seja realizada. É feita no cabelo inteiro, com descolorante. Especialistas recomendam, antes, informar ao cabeleireiro o histórico dos seus fios, uma vez que a decapagem não é indicada para quem tem alisamento ou quer clarear radicalmente as mechas mas tem fios já muito danificados.

Esfumar a raiz

É o mesmo que “apagar” a raiz, ou seja, suavizar o efeito das luzes próximo ao topo da cabeça, de forma que o resultado seja natural e fique difícil saber onde exatamente as mechas começam ou terminam. A técnica leva o nome de esfumado, como o make feito nos olhos, porque a ideia é que os reflexos não fiquem certinhos ou marcados demais. “Consiste basicamente em aplicar tonalizante com os dedos, espalhando-o próximo à raiz”, explica o cabeleireiro Mauro Freire.

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Deixar a cor do cabelo menos sólida

Quando se usa tintura de uma única cor, obtém-se um efeito monocromático, sem nenhuma variação de nuance, o que pode deixar o visual pesado demais. Hoje, com as técnicas de luzes a todo vapor, a expressão “deixar a cor menos sólida” tornou-se comum nos salões, porque a ação é indicada com frequência. “Sugerimos luzes para dar leveza aos fios, criando pontos mais claros que garantem luminosidade”, justifica o cabeleireiro Viktor I. Além disso, reflexos aumentam o prazo de validade da tintura, já que “cores sólidas” exigem mais disciplina para fazer os retoques frequentes da raiz.

Fazer reflexos ao contrário

Quem faz muitas luzes em sequência já deve ter percebido que, com o tempo, o cabelo fica cada vez mais claro. Uma forma de reverter esse efeito, deixando-o com o tom mais próximo do natural, é o chamado “reflexo ao contrário”. Como o nome já sugere, o objetivo é, em vez de clarear, escurecer algumas mechas. A técnica também pode ser usada como truque para quem quer disfarçar cabelos grisalhos. “Separamos apenas alguns fios brancos para escurecê-los”, afirma Cintra.

Clarear o fundo

É uma técnica utilizada quando o objetivo é obter um resultado de mechas naturais. “Quando a mulher tem o cabelo escuro e deseja luzes muito claras, clareamos primeiro todo o tom do cabelo para só depois fazer as mechas”, explica o cabeleireiro Mauro Freire, do salão Casa Mauro Freire, em São Paulo. Assim, o contraste entre fundo e luzes é menor – e o efeito, menos artificial. O procedimento pode ser feito com descolorante, tonalizante ou tintura.

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