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Mais cor, por favor! 3 mulheres que mudaram o cabelo radicalmente

Sem coragem para radicalizar na cor do cabelo? Estas três leitoras toparam o nosso desafio e contam como foi a experiência

Por Fernanda Morelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 out 2018, 14h58 - Publicado em 7 out 2018, 11h45

Três mulheres e um desejo em comum: mudar o tom do cabelo radicalmente. CLAUDIA propôs o Desafio da Leitora e elas toparam. 30 dias depois da experiência, elas compartilham o que aprenderam e dão dicas valiosas para cuidar dos fios e manter o tom alcançado.

Confira abaixo os depoimentos de Clara Novais, Natalia Domingos e Tatiana Fanti.

Clara Novais, 27
Repórter de CLAUDIA

(Ítalo Gaspar/CLAUDIA)

”Sempre adorei pintar o cabelo. Já tive fios platinados (o tom original é loiro bem escuro) e em vários tons de castanho, com luzes ou monocromático. O ruivo era a única cor que eu nunca havia experimentado – e acho lindíssimo! Para mim, simboliza poder. Mas faltava coragem, especialmente pela necessidade de retoques e de intensificar os cuidados.

Outro receio: como tinha aplicado tonalizante recentemente por cima de um tom claro, os profissionais do salão não conseguiam garantir que o ruivo iria ficar com a nuance que eu queria (não gosto dele muito avermelhado). Mesmo assim, topei o desafio e amei. Foi um sucesso! Senti que após um mês a cor perdeu um pouco de intensidade, sim, mas continuou linda e uniforme. Embora achasse que não seria preciso, aceitei tingir as sobrancelhas e ficou muito melhor!”, conta Clara.

Palavra do especialista
“Quando os fios já possuem algum tipo de coloração, como no caso da Clara, é necessário remover todo o pigmento antes de depositar o tom de ruivo escolhido. É uma nuance que tende a desbotar, mas o uso de produtos específicos para cabelo colorido ajuda muito.

Assim, é possível adiar o retoque, dando um intervalo de 45 dias, em média. No salão ou em casa, sugiro tratamentos de reconstrução mensais e de nutrição semanais, que também contribuem para manter o efeito de brilho”, explica a cabeleireira Evelyn Goulart.

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Natalia Domingos, 32 anos
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(Ítalo Gaspar/CLAUDIA)

“Meu cabelo natural é castanho-claro, mas fui ruiva durante vários anos. Na verdade, passei por diversas mudanças ao longo da vida – do preto ao loiro bem claro! Muitas vezes, arrisquei fazer em casa (dá-lhe erros pelo caminho!), o que acabou danificando meus fios. Aproveitei então esta oportunidade para escolher um estilo que valorizasse minha beleza sem comprometer a saúde do cabelo. Confesso que pretendia ficar totalmente loira. Mas, no salão, o teste de mecha revelou que os fios não aguentariam passar por mais essa transformação. O cabeleireiro explicou que o risco de corte químico, que é quando o cabelo quebra de tão sensibilizado, era enorme.

A solução foi tentar chegar ao loiro aos poucos, começando pelas luzes. Ainda assim, vou ter que passar por uma série de cuidados, intercalando máscaras de reconstrução, hidratação e nutrição em casa. Aprendi uma lição muito valiosa: respeitar os limites do cabelo e usar os produtos certos para a manutenção é o que nos liberta para mudar o visual sem abrir mão da saúde dos fios. Bem como analisar as colorações mais adequadas para cada caso. Existe uma infinidade de opções, e fazer essa escolha com profissionais que conheçam e entendam seu histórico é essencial. Saí menos loira do que eu gostaria, mas meu cabelo ganhou um aspecto de brilho e saúde impagáveis. Conseguimos atingir o melhor resultado dentro das possibilidades limitadas. Minha autoestima está nas alturas!”, conta Natalia.

Palavra do especialista
“O teste de mecha foi essencial para a transformação de Natalia. É ele quem dita as regras da descoloração e mostra até onde podemos chegar. Mesclar tratamentos com o processo químico ameniza os estragos. Por isso, usei um protetor que fortalece o cabelo simultaneamente ao clareamento.

Muita gente também acaba sofrendo com o corte químico por não dar o intervalo necessário entre uma química e outra. Por segurança, sugiro esperar de seis meses a um ano. Sugeri a Natalia que, em casa, substituísse o condicionador por uma máscara reconstrutora e fizesse reposição de proteína no salão. Assim, ela compensa aquilo que o cabelo perdeu de bom com a mudança”, declara o cabeleireiro Alex Moraes.

Tatiana Fanti, 35 anos
Empresária e relações públicas

(Ítalo Gaspar/CLAUDIA)

”Passei muito tempo da minha vida descolorindo o cabelo – tive todos os tons possíveis de loiro! Como tenho pele clara e olhos esverdeados, sempre me sugeriam esse tom. Mas ele demanda todo o cuidado do mundo. Caso contrário, o aspecto de frizz e porosidade se torna muito evidente. Tudo isso me despertou a vontade de escurecer. Além do mais, acho que o visual fica mais sofisticado, algo que venho buscando para mim. Confesso que me libertar da rotina de tratamentos que o loiro exige também me incentivou a fazer esta mudança.

Mas imaginei que seria muito mais simples voltar para o castanho, minha cor original. E não é bem assim. Tomei dois sustos. O primeiro ao descobrir que não conseguiria chegar ao tom escuro que desejava – pelo menos não de imediato. O segundo quando soube que a coloração poderia desbotar em um mês e que teria de tonalizar, o que de fato aconteceu após 20 dias da minha visita ao salão. Mas não me incomodei. Gostei tanto do resultado desta mescla de tons que ganhei até mais ânimo para me cuidar. Valeu a experiência!”, revelou Tatiana.

Palavra do especialista
”É muito mais difícil realizar uma transformação do loiro para o castanho do que o contrário. Principalmente se o cabelo for descolorido, procedimento que o deixa extremamente sensibilizado. A porosidade dos fios impede que a cor escolhida se fixe e se mantenha na nuance proposta. É como se já estivessem com a saúde tão comprometida que ‘rejeitassem a química’. Então, o passo a passo da transformação é mais complexo. No caso de Tatiana, precisei fazer uma pré-pigmentação para evitar que os fios ficassem esverdeados – o ideal seria repetir isso com um intervalo de pelo menos 15 dias com hidratações.

Mudanças radicais, principalmente para quem já passou por outras químicas, pedem paciência e preparação. Depois, tonalizei para reforçar a nova cor. Minha sugestão é que, em casa, Tatiana priorize a manutenção usando xampus e máscaras protetoras e evitando produtos de limpeza profunda, que tendem a acelerar o processo de desbotamento”, explica a cabeleireira Camila Oliveira.

 

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