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Lições para pintar o cabelo sem prejudicar a saúde e os fios

Confira 5 lições para pintar os cabelos sem prejudicar os fios e a sua saúde

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 17 jan 2020, 11h03 - Publicado em 18 out 2011, 21h00
Reportagem: Shâmia Salem e Simone Ota - Edição: MdeMulher (/)
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Meninas com cabelo crespo devem redobrar os cuidados na hora de colorir para não ressecar ainda mais os fios
Foto: Getty Images

Não basta colorir os cabelos, é preciso também cuidar dos fios para que eles se mantenham saudáveis e saber escolher a coloração certa para que a química não prejudique a saúde. Pensando nisso, reunimos 5 dicas que você precisa conhecer para tingir os fios sem que sejam cometidos danos.

1. Aumente o intervalo entre os retoques

Como – Escolha xampu, condicionador e máscara indicados para cabelos tingidos.

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Por quê – Esses xampus são isentos ou apresentam baixa concentração de laurilsulfato de sódio, detergente que remove a sujeira e o excesso de oleosidade e os pigmentos da coloração (o desbotamento é rápido). Cremes para cabelos tintos contêm agentes que melhoram a textura e fortalecem o fio contra as agressões externas. “Com produtos específicos, o tempo de retoque vai de 20 para 35 dias”, calcula o cabeleireiro Robson Trindade, do Red Door Salon and Spa, em São Paulo.

2. Fique de olho na hena

Como – Leia o rótulo para se certificar de que ela é isenta de chumbo. Como o chumbo pode ficar “escondido” em alguns pigmentos, o conselho de Lucila Romano, gerente de produtos da Surya, é que, além de ler o rótulo, a consumidora ligue para o SAC da empresa para se certificar de que ele é ou não isento do metal.

Por quê – “Em gestantes, a presença do chumbo pode afetar o sistema nervoso do bebê”, alerta a farmacêutica Sherlise Macelino, da Weleda, em São Paulo. Quem não está grávida pode usar tranquilamente. Melhor ainda se seu cabelo for oleoso, misto ou com caspa, já que o produto tem ação adstringente, anti-inflamatória, antifúngica e antibacteriana. Preocupada com o ressecamento? A dica é adicionar ao pó diluído em água 1 colher (de sopa) de óleo vegetal como o de calêndula, de amêndoa ou de jojoba, se o seu cabelo for crespo, ou iogurte natural integral, se for frágil. Em tempo: como a hena sai gradualmente após seis ou oito lavagens, a recomendação é reaplicá-la uma vez por mês, para reavivar a cor, ou a cada 15 dias, para cobrir os brancos.

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3. Dê um tempo na amônia

Como – Os tonalizantes são uma boa alternativa, especialmente se você tem poucos fios brancos e não quer mudar radicalmente, apenas intensificar o brilho ou reavivar a cor. “Apesar de mais suave, o tonalizante não pode ser usado por grávidas nos três primeiros meses, o principal período de formação do feto. Embora especialistas digam que não há nada de mal em usar o produto, se der algo errado com a gestação, a mãe pode ficar encanada, achando que a culpa é do produto. Melhor evitar. Depois dos três meses, converse com seu médico”, avisa a dermatologista Juliana Neiva, do Rio de Janeiro.

Por quê – A amônia age no interior da fibra capilar, oxidando os pigmentos naturais e alterando-os para sempre – para removê-la, só cortando. Nesse processo, os fios, principalmente os crespos, ficam ressecados. “No couro cabeludo sensível, o ativo causa irritação e pode levar à descamação, que muitas vezes é confundida com caspa. Outro inconveniente é o cheiro forte, que faz os olhos arderem”, fala a dermatologista Érica Monteiro, de São Paulo. Vale lembrar que somente a amônia é capaz de cobrir 100% dos brancos, manter a cor por mais de dois meses e clarear até quatro tons, transformando uma morena em loira. Para amenizar o impacto, a solução é intercalar o uso da tintura permanente, que tem amônia, com o tonalizante.

4. Evite alergias

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Como – Aplicar na testa, nas orelhas e na nuca produtos que formam uma barreira protetora na pele, como pomada para cabelo ou filme protetor. “Com isso, você ainda evita que a coloração provoque manchas que demoram até dois dias para desaparecer”, diz o cabeleireiro Tony Sant’Anna, do salão Club Capelli, no Rio de Janeiro.

Por quê – “O contato com a química pode causar coceira, descamação e vermelhidão, sintomas que aparecem horas ou até dias depois”, avisa a dermatologista Renata Magalhães, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas (Unicamp). Há o risco de acontecer o mesmo com os corantes, mesmo eles sendo fortemente regulamentados. É o caso do parafenilenodiamina (PPD).

5. Prove tinturas com ativos naturais

Como – Um bom exemplo são as proteínas do arroz e os biopolímeros marinhos, que amenizam a agressão da coloração ao cabelo.

Por quê – Esses nutrientes fecham a cutícula dos fios e formam um filme protetor ao redor deles, tornando-os mais resistentes e dificultando a saída de água e pigmentos. Com isso, você tem hidratação, brilho e cor por mais tempo.

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