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Rachel Jordan

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Referência no mercado de consultoria de imagem, Rachel Jordan é especialista em comportamento profissional e atua como consultora, mentora e palestrante para empresas e pessoas que desejam desenvolver suas habilidades emocionais e alavancar a carreira. Co-autora do Livro À Sua Moda – 4Talks, Rachel também ministra cursos e workshops na área

A timidez prejudica seus objetivos? Veja 5 passos para virar o jogo

A colunista Rachel Jordan mostra como sua vida pode dar uma guinada com exercícios de confiança

Por Rachel Jordan
Atualizado em 28 set 2021, 15h01 - Publicado em 28 set 2021, 14h45
mulher sentada na frente do computador com papel laranja na testa
 (Jessica Peterson/Getty Images)
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Em uma era altamente competitiva como a que vivemos, principalmente após a entrada da internet no mundo, somos cada vez mais testadas e exigidas a nos expor publicamente nas mais diferentes situações cotidianas, sejam elas em ambientes sociais ou profissionais.

Se para muitas pessoas o excesso de visibilidade, muitas vezes involuntária, que a era digital nos impõe é encarada como um ponto positivo, é vivenciado de forma natural, para outras é um enorme problema, quase um pesadelo.

Na verdade, nos esquecemos de que existe um grupo de pessoas que sofre, e muito, diante da possibilidade de uma simples apresentação de trabalho para gestores ou colaboradores, uma live profissional ou até mesmo para um encontro informal com um grupo de amigos ou familiares.

Normalmente, essas pessoas são extremamente tímidas e sentem vergonha de se expor em qualquer situação. O problema é que muitas vezes, mesmo sem perceber, elas acabam criando barreiras que as impedem de conquistar seus sonhos pessoais e de atingir seus objetivos profissionais.

Mas atenção: muita calma nessa hora. Ninguém age assim intencionalmente, pelo contrário. A timidez excessiva, que resulta em vergonha de praticamente tudo, é um traço da nossa personalidade, um sentimento revestido de medo que muitas pessoas têm dificuldade de superar para enfrentar situações comuns de nossas vidas.

E esse comportamento, e o que ele causa, abala diretamente a autoestima, segurança e confiança de uma pessoa causando problemas como estresse, ansiedade e depressão. E o que fazer para superar essa questão que pode funcionar como um entrave para a nossa vida pessoal e profissional?

Sem dúvida alguma uma, das primeiras coisas que devemos exercitar é a autoaceitação e o autoconhecimento. Se comparar ao colega de trabalho que se apresenta de forma desenvolta nos eventos ou apresentações da empresa, só vai minar ainda mais a autoestima de qualquer um.

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O que precisamos entender, e aceitar, é que cada indivíduo é de um jeito e que não há nada de errado em ser uma pessoa tímida. Timidez não é doença e não deve ser vista como tal. O que não podemos permitir é que o medo nos paralise e nos impeça de mostrar nossa verdadeira essência e o quanto somos capazes, por exemplo, de ser um profissional de excelência.

Se você se encaixa nesse perfil e muitas vezes se viu diante de uma situação que prejudicou a sua imagem pela vergonha de errar e de ser ridicularizada, saiba que um dos caminhos é buscar a ajuda de um profissional especializado para ajudá-la (lo) a ter autoconfiança e vencer o medo de ser julgada e de não atender a expectativa do outro.

É fundamental reconhecer a causa da sua timidez e encontrar soluções para essa questão que a (o) impede de seguir adiante e ter uma trajetória bem-sucedida. Mas existem pequenas ações que podem ser feitas para minimizar situações de estresse no ambiente de trabalho, ou social, por causa da vergonha excessiva.

Uma delas é adquirir profundo conhecimento nas áreas que competem ao seu ramo de atuação. Dessa forma, se sentirá mais confiante e segura (o) para expor suas ideias numa reunião de trabalho ou numa roda de amigos.

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Aprenda a valorizar a sua história e tudo o que ela pode trazer de positivo para ajudá-la (lo) a superar esse sentimento de inadequação e inferioridade que a timidez excessiva provoca.

Compartilho aqui algumas dicas que podem contribuir para deixá-la (lo) mais segura (o) para exercer suas atividades e não ser prejudicada (o) pela timidez.

Rede de Proteção

Pessoas muito tímidas geralmente são mais introspectivas e, por isso, se mantêm mais isoladas, especialmente no trabalho. Tente se aproximar de colegas que te inspirem mais confiança. Aos poucos você perceberá que esse ciclo aumentará e se transformará numa rede de proteção. Essas pessoas irão apoiá-la na hora de apresentar um trabalho, de fazer uma live ou numa reunião com outros profissionais.

Autoconfiança

Você é uma pessoa especial e única, aceite suas limitações e aprenda a lidar com elas. No entanto, não permita que seus medos sejam maiores do que você e que te paralisem.  Mesmo sendo uma pessoa muito tímida isso não faz de você um ser incapaz e inferior a ninguém. Para ser bem-sucedida e atingir seus objetivos é preciso acreditar que também é capaz. Acredite em si mesma (o), esse é o primeiro passo para que as coisas aconteçam em sua vida.

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Sonhos e objetivos

Observe suas melhores habilidades e descubra seus talentos natos. Conhecendo bem os pontos que você exerce com segurança conquistará confiança para ampliar seus horizontes. Ao se fortalecer, certamente conseguirá superar a vergonha que trava seus movimentos e lutar pelos seus sonhos e objetivos pessoais e profissionais.

Erros e acertos

Ninguém está livre de cometer erros, eles fazem parte da vida de qualquer pessoa. Nem sempre vamos acertar, e muito menos agradar a todos, isso é normal. Se você sente suas mãos geladas e com tremores só de pensar naquela apresentação que fará no trabalho, uma boa dica é: estude, treine bastante, leia seu texto de apresentação em frente ao espelho, peça a opinião de alguém que você confie. Isso certamente te deixará mais confiante e segura (o) para falar diante de seus gestores e colegas.

Opiniões e escolhas

Ninguém sabe mais de suas angústias e medos do que você, portanto, não permita que a opinião alheia seja o seu fio condutor. A sua vergonha de agir em determinadas situações não pode servir de brecha para que decidam o que você deve ou não fazer. Afinal, quem vai arcar com os resultados de suas escolhas é você. Procure a ajuda de um profissional para entender como enfrentar seus medos e tomar as rédeas da sua vida.

 

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