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Por DERMATOLOGIA
A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp
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Tratamento íntimo para mulher

A mulher deve pensar em prevenir e evitar sintomas que pioram sua qualidade de vida

Por Da Redação
Atualizado em 9 Maio 2019, 10h00 - Publicado em 9 Maio 2019, 10h00

A expectativa de vida vem aumentando significativamente. Nos próximos anos, poderemos ter uma mudança radical na pirâmide populacional e igualar o número de jovens e idosos.

Muitas mudanças irão ocorrer e entre elas, está o fato de que a mulher terá muitos anos de vida após a menopausa. Essas mulheres são ativas, trabalham, namoram, têm família e precisam manter a saúde, autoestima, aparência, qualidade de vida e prazer sexual. Não estamos habituados a pensar nessa última questão, pois ainda há preconceito e vergonha e até mesmo com o ginecologista a mulher não comenta assuntos relacionados ao sexo. Mas esse tema tem vindo à tona à medida que a população envelhece mais.

Percebe-se atualmente que a mulher, principalmente após a menopausa, tem inúmeros sintomas como sensação de calor, tendência maior à osteoporose, risco de problemas cardiovasculares e o ressecamento vaginal. Nem todas as mulheres irão ter calores, porém quase todas irão desenvolver a síndrome urogenital com ressecamento, dor e desconforto na relação.

Existem tratamentos específicos para esses sintomas, como reposição hormonal, porém, nem todas as mulheres podem usá-la por contraindicações relacionado ao risco de câncer de mama ou genital. Hoje começam a surgir novas tecnologias como lasers para tratamento da síndrome urogenital, que contribuem muito para a saúde íntima da mulher.

Um dos lasers para o tratamento desta síndrome é aplicado na mucosa dentro da vagina em um procedimento simples e praticamente indolor, realizado no consultório médico. São necessárias de 2 a 3 sessões com intervalos de 30 a 40 dias, e não há contraindicações ou restrições, a não ser evitar o contato sexual por cerca de 3 dias após a realização do procedimento. Outro benefício do laser é que as atividades do dia a dia não precisam ser interrompidas.

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O laser emite um calor que atrai a água e hidrata a mucosa. O calor emitido na região vaginal estimula o metabolismo celular, melhorando a hidratação e formação de colágeno e diminui os sintomas da incontinência urinária leve.

É uma alternativa muito interessante para mulheres que tiveram câncer de mama e estão proibidas do uso sistêmico de hormônios para o tratamento de reposição hormonal.  Além do tratamento intra vaginal com laser, também são utilizados radiofrequência, preenchimento de pequenos e grandes lábios e clareamento da região com peelings específicos.

Na verdade, estamos em uma nova era em que a mulher deve pensar não somente em tratar os problemas relacionados a fase pós menopausa, mas em prevenir e evitar sintomas que pioram sua qualidade de vida.

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