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Por FINANÇAS FEMININAS
Carol Sandler é jornalista, fundadora do Finanças Femininas e autora do "Detox das Compras"
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Passo a passo para você aderir ao consumo consciente

Não comprar por impulso e verificar se marca já teve nome relacionado a trabalho escravo estão entre eles

Por CAROL SANDLER
Atualizado em 18 abr 2018, 14h23 - Publicado em 18 abr 2018, 14h23

Quem nunca comprou uma peça de roupa que nunca usou que atire a primeira pedra.

Na hora, na loja, aquela calça parecia uma super pechincha –mas depois, em casa, você percebe que ela não combina com nenhuma das suas roupas. O destino dela é ficar eternamente pendurada no seu armário, ainda com etiqueta, até ser doada ou vendida para alguma amiga. O nome disso é impulso –e não acontece só com você.

Uma pesquisa do SPC mostrou que 85% dos respondentes admitia ter feito compras por impulso, e 47% deles revelaram que já tinham comprado algo que nunca havia usado.

Quem já chegou em casa após um dia de compras lotada de sacolas sabe bem o que é começar a abrir todos os pacotes e encontrar peças que você já nem lembrava que tinha comprado.

O antídoto é só um: começar a comprar com mais consciência. E o mais bacana disso é que essa atitude é benéfica não só para o seu bolso, mas também para a nossa sociedade e para o meio ambiente. Duvida? Então lembre-se dos casos de trabalho escravo associado a grandes marcas da moda e saiba que a indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, perdendo apenas para a petrolífera.

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Para ajudar você a aderir a um consumo mais consciente, confira este passo a passo!

1. Questione-se antes de qualquer compra por impulso

Eu preciso mesmo deste item? Eu tenho dinheiro para comprar (e que não vai fazer falta depois para pagar alguma conta)? Eu quero mesmo, ou é só uma vontade passageira? Ao se fazer estas perguntas, você tem a oportunidade de questionar seus motivos e avaliar se você realmente pode fazer aquela compra.

2. Tire 10 minutos

Antes de sair passando o cartão, espere dez minutos para fazer a compra. Saia da loja, vá tomar um café. Se a compra for online, feche aquela aba e vá checar o email. Se você ainda lembrar daquele item depois destes 10 minutos, faça a compra. Mas você vai ver que vai esquecer na maioria das vezes o que era mesmo que você queria comprar.

3. Verifique se a marca tem algum problema trabalhista

Nesta hora, o Google vai ser o seu melhor amigo! Faça uma busca rápida com o nome da marca e a expressão “trabalho escravo”. Se aparecer algum problema, considere repensar comprar naquela loja. Afinal de contas, você não quer apoiar e promover, através dos seu dinheiro, este tipo de prática, não é? Veja também se a marca tomou alguma atitude para reverter a situação – eu sou do partido que todo mundo merece uma segunda chance, desde que prove a mudança na atitude.

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4. Pense na qualidade dos materiais

Sabe aquela blusinha baratinha? Quando a roupa é barata demais, o santo pode –e deve – desconfiar. Se o tecido não for de qualidade, você não vai conseguir usar aquela peça muitas vezes. O perigo disso é que acabamos vendo as roupas como descartáveis – mas esquecemos que elas não são biodegradáveis. Ou seja: vão demorar séculos para se decompor, e continuar a sujar nosso planeta. Nesse caso, o barato sai para você (que logo vai ter que comprar outra blusinha) e para o meio ambiente. Melhor optar por peças de maior qualidade, que vão durar por muito tempo.

5. Não faça compras parceladas

Pode parecer impossível, mas não é. O Brasil é o único país do mundo onde dá para parcelar tudo, do sapato ao celular e à bolsa de marca. O problema da compra parcelada é que ela cria a ilusão de você não precisa ter dinheiro para comprar o que quiser – basta parcelar.

Não existe o famoso “10 vezes sem juros”, e você acaba pagando caro pelo parcelamento. Para piorar, o risco de você se enrolar é tão grande, que esta modalidade não compensa.

Minha recomendação é que você junte o dinheiro antes e pague à vista, com desconto! Comece aos poucos, siga as minhas dicas e você vai ver como vai conseguir começar a comprar com consciência e tranquilidade –e o melhor: sem se enrolar!

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Se você quer saber mais sobre consumo consciente, acesse o Finanças Femininas.

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