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Por Atitude 50
Focada na maturidade como plataforma pessoal, a jornalista Kika Gama Lobo escreve sobre as sensações e barreiras que as mulheres de 50 anos vivenciam
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Sou toda ouvidos

“Meu atual namorado não faz cocô na minha casa. Estranho né?", são histórias assim que as mulheres desabafam comigo. Precisam falar. Eu também

Por Kika Gama Lobo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 Maio 2018, 00h49

Me contam tudo. Virei uma fiel depositária das neuras da mulherada madura. Adoro esse posto, mas por vezes não sei como responder. Sem formação de psiquiatra, pajé, astróloga ou mãe-de-santo não trago a pessoa amada em três dias, mas pelo menos deixo a requerente fazer meu ouvido de pinico.

“Meu atual namorado não faz cocô na minha casa. Estranho né? Ele tem mais de 60 anos, estamos firmes há 10 meses, é tudo muito bom….  A gente fica juntos, transamos, conversamos, mas o número 2 ele só faz na casa dele.  Tem algo aí não acha?”  “Meu casamento acabou. Foram 25 anos de muito amor e liberdade, mas ele me trocou por uma mulher gay. E o pior: eles não estão juntos. Ele continua tentando conquistá-la e eu, descartada como lixo”  “Comecei um relacionamento. Tudo muito bacana, mas meu homem bebe e, no auge do porre, o pau quebra. Me anula, é escroto, mau e usa de extrema violência verbal. No dia seguinte, amnésia total, love nas alturas, até o próximo porre. Devo deixá-lo antes que eu vire estatística Maria da Penha?“

“Tenho medo de amar na maturidade. Qual sentido? Quero sempre montar casinha e acasalar e do alto dos meus 58 anos, os homens maduros – solteiros – só querem farra. Ando tão deprimida. Melhor me relacionar com os mais novinhos que só querem sexo e nada mais. O que fazer?”  “Meu marido está doente, na cama. É irreversível. Arrumei um namorado depois de 6 anos de luto em vida. Mas eu mesma tenho vergonha de apresenta-lo à sociedade.  Somos felizes, calientes, divertidos. Mas todas as noites volto para dormir em casa, ao lado do meu esposo, como se não pudesse passar uma noite inteira com meu novo romance. Como me libertar?”

Essas são algumas pequenas histórias que ouço em cabelereiro, almocinhos, durante um chopp, na ginástica…. Muitas pessoas me escrevem pelo inbox do Face. Leio tudo, ouço tudo e tento responder. Mas o mais curioso é que, ao deixar essas histórias entrarem em mim, vejo o quanto as mulheres precisam falar. Eu também. Quem aí vai me ouvir?

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