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Por Atitude 50
Focada na maturidade como plataforma pessoal, a jornalista Kika Gama Lobo escreve sobre as sensações e barreiras que as mulheres de 50 anos vivenciam
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Muito bolo e guaraná

Há uma nova e divertida onda criativa de comemorações da idade madura. A mais recente foi uma matinê em uma boate

Por Kika Gama Lobo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 jun 2018, 10h47 - Publicado em 6 jun 2018, 10h34

Aniversariar aos 50 anos é um divisor. A estrada está mais curta. Por vezes esburacada, detonada, atolada, mas ainda assim, estrada. E tenho sido convidada para festas de celebração da idade madura em novos formatos. A mais recente foi uma matinê – em uma boate – reunindo só mulheres.

Elas se montaram, chegaram pontualmente às 18h e – depois de alguns goles (aliás, o Hippopotamus carioca tem que rever seus preços, pois estão caríssimos) caíram na pista de dança ao som de um DJ e de um saxofonista horizontalmente desejável (d´après Lu Lacerda). A aniversariante, Telma, uma mulher bem conectada, jovem de aparência, ultra bem vestida e lotada de alto astral e autoestima, era a imagem da felicidade. Suas filhas (idades bem diferentes: a menor 7, a maior 20), amigas de toda uma vida, amigas recentes (euzinha) abriram suas asas e dançaram freneticamente as melôs dos anos 80. Lá pelas tantas, suada, grudada, alegre – me senti em um remake de “Sex and The City”. Até cantei em um karaokê improvisado no meio da pista. Foi demais.

Semana passada, meu melhor amigo reuniu um grupinho de amigas 50+ e fomos comemorar a vida. O aniversário em questão não era de ninguém, mas de todos. Sacou? A Casa Camolese – novo point do Rio cujo dono é testosterona para os olhos, serviu de palco para um debate sobre casamentos imperfeitos, filhos rebeldes, o futuro que queremos e podemos ter. Mais um pouco seria material para uma enciclopédia da vida vivida tamanha DR a qual nos submetemos. Merci Fred, Adriana e Luciana pela qualidade do material discutido.

O encontro mais recente foi o mais inusitado. Convidada para a festa da amiga Laura, em um quiosque na praia do Leblon, era obrigatório deixar o celular em uma “cama”, “dormindo” até o fim da festa. Ao chegar recebemos um papel e caneta e escrevemos as coisas boas que a aniversariante nos provocava. Atrás da folha, as ruins. Algo como uma psicanálise gratuita, numa ode à verdade. O papel era impessoal e ninguém podia assiná-lo. A aniversariante só iria lê-lo no dia seguinte ao arrasta-pé no sunset carioca. A mulher não enfartou, senão saberíamos. E nessa nova onda criativa de comemorações da idade madura penso no dia 5 de agosto, meus 54 anos. Me aguardem. Será baphônico.

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