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As brasileiras se sentem mais autoconfiantes do que as gringas, diz estudo

O Relatório de Presença de TRESemmé, obtido com exclusividade pelo MdeMulher, apresentou alguns dados surpreendentes.

Por Lucas Castilho
Atualizado em 16 jan 2020, 09h43 - Publicado em 31 ago 2018, 13h41

Provavelmente você já deve ter escutado a frase “aquela pessoa tem presença”, não é mesmo? Muito comum por aqui, a expressão normalmente é usada para descrever alguém com ~borogodó~, um algo a mais que transcende aparência física e engloba confiança, ações e o modo de falar e de se projetar desse indivíduo no mundo. É subjetivo, sim, mas também muuuito real.

Por isso, em um esforço para entender se esse conceito, de fato, impacta e é uma realidade na vida das mulheres, foi criado o Relatório de Presença de TRESemmé, obtido com exclusividade pelo MdeMulher. Conduzido pela Edelman Intelligence, por meio do ICRW (International Centre for Research on Women) – instituto referência em pesquisa global que tem como uma das missões a equidade de gênero -, o estudo foi feito no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido e coletou as respostas de 5.500 mulheres entre 18 e 35 anos.

Leia Mais: Os brasileiros são mesmo obcecados por beleza, cabelo e maquiagem

Bem, a pesquisa trouxe algumas obviedades: ela confirmou, por exemplo, que quanto mais uma mulher envelhece, mais se sente confiante. Mas também descobriu informações surpreendentes. Em primeiro lugar, as participantes foram questionadas se acreditavam na ideia de “presença” e se isso era algo que expressavam no dia a dia. E aí que as coisas ficam interessantes.

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Enquanto 28% das norte-americanas e apenas 15% das britânicas afirmaram ter “grande presença”, 47% (quase metade!) das mulheres brasileiras disseram ter ~aquele algo a mais~. Ainda no Brasil, 41% das mulheres responderam ter média presença, contra 50% nos Estados Unidos e 53% no Reino Unido.

Mais impressionante ainda é constatar que, quando o assunto é autoconfiança, 60% das brasileiras disseram se sentir sempre ou frequentemente seguras na própria pele. Além disso, 76% das brasileiras se sentem autoconscientes, que é basicamente a chamada inteligência emocional, aquela capacidade de olhar para si mesma e entender quem é – com defeitos e qualidades – e qual o seu papel no mundo.

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Desafios

Esses dados são especialmente animadores – e promissores! – porque, sejamos sinceras, o Brasil não é um dos lugares mais fáceis do mundo para uma mulher viver. Pelo contrário, algumas estatísticas são desastrosas.

Por aqui, somente 7,7% dos cargos de alta liderança são ocupados por mulheres, como informado pela pesquisa “Women in the Boardroom”, realizada pela Deloitte. Pior, elas ganham cerca de 27% a menos do que os homens nas mesmas posições (40% se a mulher for negra), de acordo com relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). Equidade salarial, então, só daqui 170 anos, como afirma o Relatório Anual de Desigualdade Global de Gênero 2016, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial. E olha que mulheres trabalham em média 7 horas e meia a mais que os homens por semana devido à dupla jornada, segundo o Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

E, mesmo assim, vítimas de um sistema opressor e inseridas nesse cenário hostil que tolhe a autoestima feminina dia após dia, seja nos “pequenos” atos, como quando são interrompidas por homens ou têm as ideias roubadas por eles, sejam nas altas taxas de feminicídio, a pesquisa mostra como as mulheres ainda encontram forças para olhar no espelho e dizer “uau, eu sou incrível”, e mais: ainda ter sonhos. 71% das brasileiras disseram ter objetivos e ambições sempre ou com frequência.

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Agora, imagina só se as brasileiras vivessem em um lugar no qual elas tivessem as mesmas oportunidades e privilégios que os homens? Ninguém ia segurar a tal presença delas.

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