apresenta

Compreendendo a
pobreza menstrual

Nascido na França,
o termo define a falta
de recursos básicos
(absorventes,
coletores, papel higiênico, etc.),
infraestrutura
(banheiros bem
conservados,
saneamento básico,
etc.) e conhecimento
para que as pessoas
que menstruam sejam
capazes de cuidar
da menstruação.

Apesar do
absorvente não
ser considerado
produto caro, ele tem
taxação de imposto
média de 35% em seu
preço e pesa na renda
de pessoas que vivem
em situação de
pobreza ou de rua.
Uma pesquisa da
Sempre Livre mostra
que 19% das mulheres
entre 18-25 anos
não têm acesso
aos produtos.

E quais os impactos
da pobreza menstrual?

Aprendizado

No Brasil, uma em cada
quatro estudantes já deixou de ir à escola
por não ter absorventes, segundo o levantamento "Impacto da Pobreza Menstrual no Brasil".
Em média, essas jovens perdem até 45 dias
de aula por ano letivo, afetando o processo
de aprendizagem.

Saúde íntima prejudicada

Segundo relatório
da Unicef, a falta
de cuidados com
a menstruação
pode causar alergia
e irritação da
mucosa, infecções
como cistite
e candidíase e até
a Síndrome do
Choque Tóxico,
que pode ser letal.

Impactos psicológicos
e sociais

Sem recursos para
o período menstrual, pessoas que menstruam podem largar empregos, escola e se isolarem socialmente. A falta de conhecimento também reforça tabus e faz com que muitas tenham vergonha
do próprio corpo, minando o bem-estar.

E como
eu posso ajudar?

Já existem projetos
que destinam
absorventes para quem
não tem recursos,
como o "Tô de Chico"
e o coletivo "Nós
Mulheres". Também
é importante falar
sobre o tema
e pressionar as
autoridades para que
elas garantam o acesso
a estes produtos
de forma gratuita.

Quer saber
mais sobre menstruação
e saúde?

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