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Meu marido era um viciado em pornografia

Ele adorava todo tipo de material erótico e isso quase acabou com nosso casamento. Mas, por mim e pela nossa história, ele conseguiu superar esse vício horroroso

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 08h06 - Publicado em 1 jun 2009, 21h00

Não dava pra competir com a imaginação dele. Me sentia traída
Foto: arquivo pessoal

Aos 19 anos comecei a namorar o Ricardo. Foi lindo. Tinha encontrado um anjo. Nos casamos dois anos depois, em 2004, e só então descobri que meu príncipe era um sapo. O Ricardo era viciado em pornografia de todos os tipos: filmes, revistas, sites, livros e até histórias em quadrinhos.

Eu sabia, já no namoro, que ele tinha umas revistas de mulher pelada no quarto. Achei normal, coisa de homem. Casada, tive acesso ao computador do Ricardo e descobri que todo santo dia meu marido via uma quantidade absurda de material pornográfico. Não, não era ”normal” como ele dizia. Até os amigos do trabalho mandavam fotos e vídeos pra ele! Comecei a enlouquecer.

A gente só transava duas vezes por mês

Em casa ele guardava revistas e DVDs de sexo. Era incômodo. Brigamos porque eu não aguentava mais encontrar fotos de mulheres nuas nas gavetas. Ele insistia que era normal. Um dia, de raiva, rasguei as revistas. Ainda assim, ele demorou, e muito, pra entender que eu não queria disputar espaço com a imaginação dele.

Era duro pra mim. Eu não entendia o motivo que o levava a procurar aquelas imagens se ele me tinha em casa, disponível para o sexo. Por que ele gastava tanto tempo com aquilo?

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Eu pedia pra ele parar, mas ele não conseguia. Eu me sentia traída e menosprezada. Toda vez que via alguma coisa no computador, ficava irritadíssima, chorava, gritava. Pra tentar entender o meu marido, procurei por lingeries em sex shops. Mas não era isso que ele queria. Ricardo gostava de ver todas as outras mulheres nuas.

Uma vez, no primeiro ano de casamento, cheguei em casa e vi o Ricardo assistindo um vídeo pornô. Quebrei a fita e fui morar com minha irmã por um mês. Achei que era o fim do casamento, mas ele prometeu mudar.

Até parece… Com o tempo, vi que ele ainda procurava pornografia na internet. Nessa época, a gente transava só duas vezes por mês. Não mais que isso, o que me fazia sentir pior ainda. Além da tristeza, eu tinha cada vez mais acessos de raiva.

Aos dois anos de casados, engravidei do Gabriel. Prestes a parir, saí do banho e encontrei o Ricardo na sala se masturbando com uma fita pornô. Fiz um escândalo! Eu me sentia gorda, inchada, como ele me aprontava uma dessas?

Quebrei a fita e dei um ultimato: ou o Ricardo mudava de comportamento ou seríamos apenas dois amigos morando na mesma casa!

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Por mais de um ano não transamos. Ele não parou de consumir pornografia. Eu encontrava páginas da internet no histórico do computador e ficava cada vez mais magoada. As brigas aumentavam, mas não adiantava nada.

Até que, um dia, eu me cansei. Fui deixando de me importar com o Ricardo. Vivíamos um casamento de aparências. Não nos separamos porque tínhamos um bebê, mas conversávamos pouco. Sexo? Nunca mais. Enquanto isso, meu corpo voltou ao normal, continuei a minha vida. O Ricardo percebeu que ia me perder.

Aos poucos, ele me reconquistou

Não que ele tenha mudado da água pro vinho. Mas, nesses quase dois anos, foi parando de comprar revistas e até troca de canal se aparece uma mulher seminua.

Com pequenas atitudes, ele reconquistou meu amor. Não sei por que me sentia traída, pois sabia que aquelas mulheres não eram reais. Mas eu sentia uma decepção, uma tristeza, uma solidão…

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Hoje, não encontro mais nada no histórico da internet do Ricardo nem revistas ou vídeos escondidos pela casa. E agora transamos! Duas vezes por semana! Somos um casal feliz de novo.

 
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