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Conselhos do cérebro para o coração partido

Uma conversa dura, mas necessária.

Por Lucas Castilho
Atualizado em 11 abr 2024, 17h43 - Publicado em 24 nov 2015, 15h12

Ah, o coração, tão ingênuo e imprudente! Se fosse por ele, você se apaixonaria todos os dias, sofreria por amor todas as noites, esqueceria de todas as responsabilidades… mas, calma lá! Ainda bem que eu, o cérebro, esse vigilante fiel, estou sempre lá no meu posto de brecar as loucurinhas desse desmiolado do coração. E pra você, que está vivendo aquela fase horrível conhecida como término, quero falar algumas coisinhas!

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>> Para ler escutando: “Let It Go” – James Bay

Vai passar.

Está doendo, né? Doendo tanto que parece seu peito vai explodir de tanta angústia? Você, talvez, não tenha vontade nem de comer, todos os dias são um grande cinza e é difícil encontrar motivação para sair da cama… isso vai passar. O medo? A deprê sem fim? Vão passar também. Pode ser duro ouvir isso, mas é a verdade! Antes de ser partido em milhões de pedacinhos, você era um ser maravilhosamento único, com as suas vontades, sonhos e desejos. Tudo vai passar e você vai voltar a ser quem era.

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Se você não ama a si mesmo, como vai poder amar alguém, coração?

Acabou, agora é hora de ser prático! Relacionamentos que deixam marcas tão profundas a ponto de fazer você migalhas costumam aniquilar sua autoestima. É hora de recuperá-la! Como? Que tal mudar o corte de cabelo, começar aquela aula de dança que sempre quis, talvez fazer a viagem dos seus sonhos? Ir à terapia! Términos são ótimos para colocar as pessoas em contato com elas mesmas e quando isso acontece é pura mágica. As outras pessoas reparam, viu?!

As redes sociais só vão fazer você sofrer mais ainda.

Elas são maravilhosas, mas durante o término de um relacionamento são muito tóxicas. Sério, por que ficar checando compulsivamente aquele perfil do Facebook? Não adianta me enganar, não, eu sei que você até verificou like por like no Instagram! Não seja masoquista, coração, esse sentimento aí precisa ir embora, comece deletando essa pessoa do seu círculo. Quer ser mais político? Já existem uma série de ferramentas prontinhas para auxiliar você nessa árdua – mas necessária – tarefa chamada superação.

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Pense nas coisas boas que estão a sua volta.

Se você continuar preso nesse pessimismo, nunca vai conseguir enxergar as coisas excepcionais acontecendo a sua volta. O fim de um relacionamento não pode significar o fim de uma vida. Para! O fim de um relacionamento dói, mas é a oportunidade perfeita para crescer com seus erros e sair fortalecido. Os passarinhos cantando na janela pela manhã já são um motivo mais do que suficiente para você sair dessa cama. Quer outros? Preste atenção e irá achar a resposta! A vida não pode ser encarada como uma música da Adele, ela está mais para um hit pop e feliz da Katy Perry!

Seus amigos são o melhor refúgio.

Sério, eles nem irão lembrar que você sumiu durante todo o namoro! Mais do que isso: vão ser aquele ombro gigante e acolhedor para você botar para fora todas as suas angústias. Seus amigos são as pessoas que sempre irão receber você com uma taça de vinho, um sorvete de chocolate ou um puxão de orelha. Confie neles. Corra para eles.

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Acabou.

Você me dá muito trabalho sabia, coração?! Fica aí com aquela falsa esperança de que o amor pode voltar, o relacionamento se consertar… Veja bem, isso pode MESMO acontecer, existem vários exemplos, mas também pode NUNCA rolar. Não dá para ficar alimentando isso, sabotando sua recuperação. Uma dica dura e prática: supere.

Um dia de cada vez, tá?

Hoje você não acordou bem, amanhã você vai acordar pior, depois de amanhã as coisas não parecem tão ruins assim… é aquilo mesmo que a sua avó falava: o tempo é um excelente remédio.

Procure não pular etapas.

Você já deve ter escutado que não existe coisa pior do que emendar um amor no outro. Verdade. Por que misturar sentimentos e sensações? É preciso de ar, é preciso fazer um balanço, tentar entender o que deu errado, o que deu certo… Isso se chama crescer. Viva as etapas, curta o processo, assista filmes sobre o assunto (“500 Dias Com Ela” é ótimo, por sinal). O luto é duro, demorado, triste, mas ao sair dele você estará mais forte, segura, confiante. E só depois disso, assim, meio que de repente, você reencontra o amor numa tarde qualquer, num dia de domingo.

A culpa não é sua.

Ela é compartilhada. Isso não pode se tornar um peso, não pode virar um fator que paralisa você de crescer. Aprender a dividir as responsabilidades é deixar a vida mais leve.

Entenda a diferença entre precisar de alguém e querer alguém.

Você só precisa de alguém quando está se sentindo sozinho, coração. A solidão é horrível porque ela pode abrir um leque de impulsividade e uma sucessão de más decisões, e parece que o universo conspira para sempre trazer a pessoa errada na hora errada. Mas resista. Tenha coragem de ficar sozinho! Você só vai querer alguém de fato quando estiver pronto. E quando isso acontecer, puxa, vai ser maravilhoso!

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