Conheci, namorei e casei com meu amor em 51 dias
Vi o Wallace na rua e, em menos de 2 meses, estávamos morando juntos
Fiquei preocupada em ter acabado com o casamento do Wallace, mas depois entendi que não tinha feito nada demais
Foto: arquivo pessoal
Eu estava perto da escola onde dava aula quando vi um taxista. Ele era gordinho, como eu gosto. Nossos olhares se cruzaram. Continuei meu caminho e ele me chamou.
Qual é o seu nome? Você trabalha aqui?
É Renata, sou professora.
O meu é Wallace, que horas você sai?
No fim da tarde, vi pela janela da sala de aula que ele estava me esperando. Me arrumei e desci. Lá fora, olhei para o Wallace e sorri. Ele retribuiu e me ofereceu uma carona. Aceitei.
Ele era casado
Só entrei no carro porque ele tinha o crachá da cooperativa de táxi, que é bem respeitada aqui em Santos. Até a minha rua foram dez minutos, mas, quando chegamos, ficamos mais de duas horas conversando no carro. Descobri tudo sobre ele: tinha 28 anos e arrastava um casamento falido fazia oito.
Me apaixonei pelo Wallace, mas fiquei com um pé atrás, afinal, ele era casado. Mesmo assim, nos falamos por telefone durante uma semana. Até que ele avisou:
Saí de casa, vou morar com o meu pai.
No carrinho de feira
Me preocupei: ”Será que era culpada pelo fim do casamento?”. Mas eu não tinha feito nada demais… Marcamos um jantar e rolou o primeiro beijo. No dia seguinte, fomos ao motel. Ficamos mais três semanas namorando, até que ele alugou um apartamento perto da casa da minha mãe.
Logo que ele me deu a chave da casa nova vi que a coisa era séria. Então, 51 dias depois de nos conhecermos, peguei o carrinho de feira da minha mãe, coloquei meus livros e algumas roupas dentro e fui morar com ele. Wallace Bernard da Silva, 38 anos, motorista, o marido da Renata
”Eu não sei o que se passava na minha cabeça. Eu era jovem e tinha encontrado uma pessoa legal, então vambora! Agi no impulso. Mas a Renata é louca, eu não acreditava que ela iria mesmo se mudar pra minha casa. E deu certo, né? Estamos aí há 11 anos!”
”Ela é doida”
”Eu não sei o que se passava na minha cabeça. Eu era jovem e tinha encontrado uma pessoa legal, então vambora! Agi no impulso. Mas a Renata é louca, eu não acreditava que ela iria mesmo se mudar pra minha casa. E deu certo, né? Estamos aí há 11 anos!”