Conheça melhor o seu corpo para ter mais prazer
A dificuldade de sentir orgasmo é mais comum do que se imagina. A boa notícia é que dá, sim, para recuperar essa deliciosa sensação
A cada 100 mulheres, 30 não têm orgasmo. “Cerca de 80% das disfunções sexuais têm fundo emocional”, diz a psicóloga e terapeuta sexual Imaculada Marino Gonçalves. Aí entram também os tabus impostos pela cultura e pela religião. São barreiras que impedem a mulher de se estimular e, assim, conhecer o próprio corpo. Mas, munidas de mais informação, é possível recuperar o prazer. E, hoje é possível encontrar tratamentos que incluem exames clínicos e terapia sexual para solucionar o problema.
“O prazer no sexo é tão importante que serve como medidor da Organização Mundial da Saúde para determinar a qualidade de vida dos cidadãos”, diz a ginecologista e terapeuta sexual, Glene Rodrigues. Siga as lições das especialistas e seja feliz na cama!
3 tipos de falta de orgasmo
Anorgasmia primária: quando a mulher nunca teve orgasmo, nem se estimulando sozinha.
Anorgasmia secundária: ela costumava ter orgasmo, mas parou de sentir por causa de um trauma, uma cirurgia, efeito de medicamento etc.
Anorgasmia situacional: a mulher só consegue ter orgasmo de vez em quando, dependendo de algumas situações específicas, como estar em um determinado ambiente, com alguém em especial.
Reconquiste o prazer com seu companheiro
“Com orientação adequada, o sucesso varia de 70% a 100%”, avisa a ginecologista Glene. Isso quer dizer que as mulheres que buscam ajuda médica voltam a ter orgasmo ou, no mínimo, chegam muito perto dele!
Conheça seu corpo
A estimulação no clitóris é a grande fonte para a mulher alcançar o orgasmo (prazer máximo). Por isso, conhecer o próprio corpo é fundamental. “A masturbação é recomendada como um exercício”, diz a médica Glena. “Pode ser com os dedos, aproximando o chuveirinho ou até com estimuladores mecânicos vendidos em sex shops.”
Aposte nos brinquedos sexuais
Surge uma nova geração de estimuladores de clitóris. “Além de mais discretos, eles ficaram mais delicados e mais eficientes, com melhor encaixe”, afirma Paula Aguiar, presidente da Abeme (Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico).
Ela explica que o mercado investe cada vez mais em produtos discretos, para que as mulheres (as grandes consumidoras de sex shops), também possam levá-los na relação a dois, sem assustar os homens. “As vendas crescem justamente nesse nicho”, revela Paula.