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Como ter seu primeiro orgasmo

Inspire-se nas histórias de cinco mulheres que demoraram para ter o primeiro orgasmo, mas chegaram lá (e adoraram)! Elas explicam os segredos e delícias do clímax sexual

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 19h16 - Publicado em 18 ago 2010, 21h00
Adriana Santos  (/)
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Thany Sanches só atingiu o orgasmo depois que desistiu da busca obssessiva por ele! Dê tempo ao tempo
Foto: Getty Images

Falta de repertório erótico

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A gestora em internet Ana Luiza Basilio, 27 anos, conseguiu a proeza de perder a virgindade e ter o primeiro orgasmo na mesma noite… Em situações diferentes! Isso foi há dez anos, quando ela e o ficante transaram em um carro. “Fui embora com a sensação de que faltava algo. Cheguei em casa e comecei a me tocar lembrando da cena de minutos antes. Gozei pela primeira vez na vida”, conta. Depois dessa experiência, ela demorou meses para conseguir ter um orgasmo com o parceiro. Enquanto tentava, acumulou repertório erótico. “Até então, eu não sentia prazer nem com masturbação porque – juro! – sofria de falta de ideias. Com o tempo entendi que tesão tem tudo a ver com imaginação. ” Perceber quanto seu corpo dava prazer ao companheiro também foi um estímulo para chegar lá. “Eu me concentrei nos gemidos do cara… E aí a coisa aconteceu.” 

Questão de expectativa

Na adolescência, a estudante Stella Munhoz, 22, sonhava com noites de amor românticas, com direito a jantares à luz de velas. Na prática, suas primeiras transas, aos 15 anos, não tiveram nada dessa atmosfera de conto de fadas. “Muitas vezes eu me senti uma mulher-objeto”, lembra ela. “Meu primeiro namorado ficava nervoso quando eu não queria sexo e não se esforçava nem um pouco para me dar prazer. Por causa dele, encanei com a ideia de que os homens são incapazes de aliar tesão e sentimento. Daí não conseguia gozar.” O parceiro seguinte teve de penar para convencer Stella de que nem todos os caras são iguais. Durante um ano, caprichou nas preliminares, no sexo oral, nos beijos e carinhos, e aí finalmente ela conseguiu chegar lá. “O engraçado é que o orgasmo veio justamente num dia em que a transa começou com meu namorado me pegando com força pela nuca e pela cintura ao mesmo tempo. Fez toda a diferença me sentir não só desejada, mas amada de verdade.” 

Sem tempo para gozar

A consultora financeira Aída Maguña, 25, sempre foi liberal com o corpo. Desde a adolescência se masturbava com regularidade, sem nunca conseguir ter prazer. Mesmo quando as sensações sexuais (solitárias ou a dois) eram boas, Aída acabava se desconcentrando antes de gozar. “Eu ia ficando cansada”, explica. “Demorava demais… E aí eu começava a divagar. Quando estava com um cara, ficava preocupada com o que ele poderia estar pensando, se estava percebendo a minha demora… Os homens são mais rápidos do que a gente! Muitas vezes eu fingia que tinha gozado para poupar o outro. Era mais prático.” A chave para o primeiro gozo foi a saudade. Aos 18 anos, Aída começou a namorar um garoto que morava em outra cidade. Como os dois se encontravam menos do que ela gostaria, quando rolava Aída chegava cheia de tesão. “Gozei um dia em que fizemos amor como se fosse a última vez”, lembra. “A partir daí, foi tudo mais fácil. Fiquei mais concentrada porque não tinha tempo a perder!” 

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Sexo verbalJá no dia em que deu início à sua vida sexual, a ilustradora Thany Sanches, 23, começou também uma longa pesquisa sobre os motivos de não atingir o orgasmo. “Eu tinha 16 anos e me masturbava havia algum tempo, mas não gozava. Achei que com um parceiro seria mais fácil. Como não aconteceu, fiquei preocupada.” Thany chegou a “trocar uma ideia” com um amigo cujo pai é ginecologista para tentar entender seu “problema”. Consultou também sua própria médica. “Todo mundo me tranquilizava dizendo que era assim mesmo, demoraaaado. Mas a espera só turbinava ainda mais minha ansiedade.” Depois de muito blablablá no ouvido do namorado – obviamente ele também foi envolvido na caçada ao orgasmo perdido -, Thany percebeu que talvez a obsessão estivesse dificultando as coisas. “Só funcionou quando desisti de pensar para não encanar, acredita? As pessoas dizem que a gente precisa relaxar para gozar, e é verdade. Minha primeira vez foi com penetração. Acabou sendo mais fácil do que eu imaginava. Difícil foi chegar ao ponto de relaxar.”

Namorado compreensível

Recém-apresentada ao orgasmo, a estilista Thaysa Flores, 23, chegou lá depois de dois anos de tentativas. “Só transei com meu namorado atual. Quando perdi a virgindade, aos 21, não senti nada além de dor. Era meio puritana.” Thaysa precisou ser incentivada pelo parceiro para se permitir gozar – o sujeito virou uma espécie de cheerleader do orgasmo alheio. “Um dia o Luís Fernando me falou que não tinha importância que eu demorasse. Ele achava injusto que só um de nós tivesse prazer.” Com essa ajudinha, ela foi montando um mapa erógeno de seu próprio corpo. Descobriu que adora sexo oral e que seu osso do quadril é megassensível – o mapeamento veio acompanhado do primeiro orgasmo. “Eu, que às vezes usava a dor de cabeça como desculpa para não transar, hoje considero o sexo um santo remédio para enxaqueca!”

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